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Sy Barry



País de nascimento: Estados Unidos da América
1928

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Um dos “três grandes” desenhistas do Fantasma, sucedendo Ray Moore e Wilson McCoy. Quando este último morreu de ataque do coração, em 1961, o King Features, que comercializa as historietas, iniciou a busca por um sucessor. Seymour (“Sy”) Barry, que na época trabalhava em “Flash Gordon", como arte-finalista do irmão Dan Barry, foi o escolhido.

O Fantasma assinado pelo novo artista agradou por apresentar um traço limpo e dinâmico. Mas, ao contrário do que se acredita, ele quase não fazia o lápis da tira. Barry era basicamente um “inker” (artefinalista), pouco à vontade em trabalhar com o lápis em tiras de quadrinhos. Contava para isso com o vários assistentes, como George Olensen (o mais frequente), Leonard Starr, Al McWilliams, Neal Adams, Fred Fredericks, Bob Fugitani, Andre Le Blanc, Grahan Nolan, Joe Giella e outros. Estes “ghosts” faziam o esboço à lápis, seguindo a orientação de Barry (que escolhia o cenário, angulações, enfim, a forma que a aventura deveria ser executada graficamente), que, por fim, cuidava da finalização, ou seja, passava o nanquim sobre os desenhos de seus assistentes.

Os leitores parecem concordar que o melhor período de Barry no “Fantasma” foi na década de 60, época prolífera em que chegou até a produzir algumas capas exclusivas para os gibis do herói. A partir dos anos 70, o visual começou a ficar cansativo e repetitivo (tanto nas tiras diárias quanto nas páginas dominicais), embora tenha-se tentado alguma modernização plástica (como a nova máscara do Fantasma adotada a partir de janeiro de 1972: menor e no formato de dois triângulos invertidos verticalmente). Os textos de Lee Falk também não ajudavam: as histórias já estavam pasteurizadas, os roteiros estavam repletos de “furos”, o Fantasma se arriscava à toa... Quando a historieta completou 50 anos, em 1986, pouca gente comemorou. Já era uma HQ cansada, que vinha se arrastando burocraticamente pelos jornais, inclusive aqui no Brasil.

Barry aposentou-se em 1994. As tiras diárias (em preto-e-branco) do seu “Fantasma” também foram publicadas em jornais brasileiros, como os cariocas “O Globo” (que também publicou as páginas dominicais coloridas, nos anos 70) e “Extra”, e o paulista “Notícias Populares” (nos 80).

- Antônio Luiz Ribeiro

Bibliografia:
http://lambiek.net/artists/b/barry_s.htm



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