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Giovanni Luigi Bonelli - ‘Gianluigi Bonelli’



País de nascimento: Itália
22 de dezembro de 1908
12 de janeiro de 2001

Lista de revistas com trabalhos de Giovanni Luigi Bonelli - ‘Gianluigi Bonelli’
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Nascido em Milão, Giovanni Luigi Bonelli (também conhecido com os abreviados “Gianluigi Bonelli” ou “G. L. Bonelli”) foi um roteirista incansável, considerado o patriarca dos quadrinhos italianos, criador do personagem Tex Willer.

Seu contato com quadrinhos acontece com Lotario Vecchi (o patriarca, não o Lotario da editora Vecchi brasileira), quando dirige uma série de títulos para a Saev, de Milão, entre 1937 e 1939. Tornou-se o roteirista mais importante da revista semanal católica “Il Vittorioso”. Em 1940, G. L. comprou os direitos da revista “L’Audace”, lançando as bases da Editrice Audace (Editora Audaz, atual Sergio Bonelli Editore). A partir de 1940, quando montou a pequena editora, e até 1945, criou vários personagens e gibis, além de colaborar com outra editora, a do seu amigo Giovanni de Leo, de Gênova. Durante a Segunda Guerra, a Editrice Audace passou a ser dirigida pela sra. Tea Bonelli, pessoa gentil e decidida, cuja administração acertada permitiu a Gianluigi dedicar-se interiamente às suas funções de roteirista.

Em 1948, junto com o artista Galep, criou “Tex”, baseado em Tom Mix e nas aventuras de cowboys que consistiam sua dieta na juventude. De acordo com seu filho, Sergio: “Eu me lembro das histórias que meu pai escrevia de impulso e com entusiasmo, liberando uma fonte narrativa particularmente feliz, treinada com leituras de grandes romancistas de ação e aventura (Jack London, Henry Rider-Haggard, Zane Grey) que eram publicadas na 'Collana Romantica' da Editora Sonzogno, enriquecidas por novas e mais modernas sugestões vindas dos filmes de mestres do 'cinema da Fronteira' como John Ford e Howard Hawks”.

Bonelli escreveu a quase totalidade dos roteiros das aventuras de Tex publicadas até a segunda metade da década de 1980, inclusive o livro “Il massacro di Goldena”, em 1956 (mais tarde adaptado para as HQs como “Território Apache”).

Mas um pouco antes, no início dos anos 80, seu filho, o editor Sergio Bonelli, se deu conta que o pai não conseguia mais escrever sozinho todas as histórias de “Tex”. E o próprio Sergio, cada vez mais absorvido pelo quotidiano da Editora que crescia dia a dia, não poderia se dedicar aos roteiros. A saída foi começar a procurar alguém em condições de elabonar as histórias do maior ícone dos quadrinhos dos quadrinhos da Velha Bota. A atenção do editor voltou-se para o autor das histórias de faroese do personagem “Larry Yuma”, então publicadas na revista “Il Giornalino” (“A Revistinha”), Claudio Nizzi. Este começou a escreveu “Tex” em 1983 e nunca mais parou.

Mesmo sem escrever Tex, Gianluigi ainda continuou a supervisionar a produção do ranger.

Morreu em Alessandria (Itália).

Notas e fontes —
“Os Grandes Clássicos de Tex” n° 3 (editora Mythos), 2006, pág. 4;
http://www.operagraphica.com.br
Antônio Luiz Ribeiro



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