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Silvanara



Licenciador: sem licenciador
Criado por: Helena Fonseca, Nico Rosso

Sabendo que Drácula era um campeão de vendas da editora concorrente, a Taika, José Sidekerskis, dono da editora Jotaesse, lançou a revista “O Vampiro”. Nela, em 1967, surgiu “Mirza, a Mulher Vampiro”, criada por Colonnese, que vendeu muito bem e logo ganhou revista própria.

Por causa desse sucesso, os donos da Taika encomendaram à roteirista Helena Fonseca e ao desenhista Nico Rosso que criassem eles também uma vampira. Logo estava nas bancas o primeiro número de “Naiara, a Filha de Drácula”. A bem da verdade é preciso lembrar que já havia existido uma uma filha de Drácula, desenhada por Scudellari nos tempos da editora Outubro, mas ela havia durado apenas uma história.

A dupla ainda iria criar mais uma vampira: Sivanara, a baronesa-vampiro, surgida também numa história do Drácula, de quem se torna inimiga mortal. Apesar de seguir o mesmo preceito das histórias de Naiara, as personagens são bem diferentes, Sivanara é uma mulher mais real, usa roupas comuns e conta com a ajuda de seu marido, o Barão, cujo nome e sobrenome nunca foram revelados na história. Outra diferença importante é que Sivanara quer destruir Drácula e depois morrer, pois não suporta viver como uma vampira, quer apenas se vingar. Já Naiara não tem qualquer dúvida existencial, adora sangue e não tem problemas em matar. Na verdade quem quer acabar com ela é Drácula, que não quer concorrência. A maior parte das histórias que Nico Rosso fazia para a Taíka tinha roteiro de Helena Fonseca, mas ela não era a única escritora da casa. Nico Rosso também produziu histórias com roteiros de Maria Aparecida Godói e Teresa Sales. Chega a parecer estranho hoje em dia, mas na época o Brasil tinha ótimas mulheres roteiristas, de terror e outros gêneros, como se vê.

- Tony Rodrigues





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  • Antônio Luiz Ribeiro
  • Adicionado por
    Antônio Luiz Ribeiro
    em 06/11/2012 14:45:00
    Editado por Antônio Luiz Ribeiro