Vertigo: Além do Limiar


Leônidas



Licenciador: Personagem Real
Criado por: Frank Miller

Lista de revistas com participação de Leônidas

    Primeira aparição no:
  • País de origem
    300 (1998)  n° 1 - Dark Horse Comics
  • Brasil
    300 de Esparta, Os  n° 1 - Abril
Leônidas I (em grego antigo: significando "Filho de Leão" — Termópilas, 480 a.C.).

Oriundo da dinastia ágida foi rei e general de Esparta de 491 até a data de sua morte em 480 a.c., durante a batalha de Termópilas.

Foi antecedido por seu pai o rei Anaxândrides II, e sucedido por seu filho Plistarco.

Segundo Heródoto, seu pai, Anaxândrides II, filho de Leon, foi o único espartano bígamo. Por sua mulher ser também sua sobrinha, que era filha de sua irmã, estéril, os éforos exigiram que ele se separasse dela e arrumasse outra mulher, mas ele se recusou, aceitando ter uma segunda mulher, filha de Primetades, filho de Demarmenos.

Desta segunda união nasceu Cleômenes I, e, depois disso, a primeira mulher teve os filhos Dorieu, Leônidas e Cleômbroto.

Leônidas e Cleômbroto, possivelmente, eram gêmeos.

Ocupou o trono entre 491 a.C. e 480 a.C., como sucessor de seu irmão Cleómenes I, cuja filha Gorgo se tornou sua esposa em 488 a.C.. Foi sucedido por seu filho Plistarco.

Uma de suas ações mais importantes se deu por ocasião da invasão da Grécia pelos persas, em 481 a.C.

Defendendo o desfiladeiro das Termópilas, que une a Tessália à Beócia, Leônidas e uma tropa de apenas 7000 homens, sendo que apenas 300 eram espartanos, conseguiram repelir os ataques iniciais.

Mas Xerxes I, rei da Pérsia, foi auxiliado por um pastor local (Efialtes) que o conduziu por um caminho que contornava o desfiladeiro, e pôde cercar o exército de Leônidas.

Restavam apenas 300 espartanos e pouco mais de 1000 soldados tespienses e tebanos, que decidiram resistir até a morte.

Segundo Pausânias, Xerxes ameaçou a insignificante defesa grega dizendo: "Minhas flechas serão tão numerosas que obscurecerão a luz do Sol". Leônidas respondeu: "Tanto melhor, combateremos à sombra!" (Heródoto, que narra o desastre das Termópilas no seu Livro VII, reporta esta afirmação, não a Leônidas, mas a Dieneces).

Leônidas sabia da traição de Efialtes. Manteve os espartanos, que durante três dias mataram 20 mil persas, e dispensou o restante do exército. Para aqueles que ficaram, ele disse: "Almocem comigo aqui, e jantem no inferno". Leônidas sabia que sua morte era certa, mas resolveu ficar e morrer lutando. Por dois motivos: o primeiro, é que nenhum espartano foge à luta e retorna para casa. Conforme sua própria filosofia, ou voltam vitoriosos, ou mortos em cima de seus escudos. E em segundo lugar, se ele fugisse, o restante da Grécia também fugiria.

No final, já cercado por seus inimigos, o rei Xerxes dá uma ordem a Leônidas: "Deponham suas armas e se entreguem". Leônidas responde apenas: "Venham pegá-las". São as últimas palavras do rei espartano. Atacados por todos os lados, foram massacrados sem piedade. A cabeça de Leônidas foi cortada e empalada e o seu corpo, crucificado.

Os persas esperaram, durante dois meses, o inverno passar, para continuar a guerra. Quando resolveram voltar, os espartanos restantes formaram o corpo principal do exército grego. Havia "três persas para cada grego", e no final da guerra os persas foram derrotados e expulsos da Grécia.

Houve uma grande desproporção entre os exércitos de Leônidas I e de Xerxes.

De um lado, Xerxes, com cerca de 200 000 soldados; do outro, Leônidas com algo entre 7000 e 9000 homens. Desses, apenas 301 oriundos de Esparta (o próprio rei Leónidas, que tomou parte ativamente no combate, e 300 soldados da sua guarda pessoal).

Naquele momento os espartanos festejavam a Carnéia — festival em honra ao deus Apolo, durante o qual não se podia lutar —, enquanto boa parte do restante da Grécia vivia os Jogos Olímpicos — outra celebração que, por motivos religiosos, impedia o combate.

Leônidas deparou-se com o duro dilema de como conseguir guerreiros para lutar contra os Persas, dadas as condições. Não poderia desrespeitar as confraternizações - que cessavam momentaneamente os combates - no entanto, não se daria ao luxo de esperar que o exército invasor avançasse incólume pelo território grego. Foi aí que o "Leão de Esparta" (como também era conhecido), resolveu partir de encontro às forças invasoras com nada mais que sua guarda pessoal de 300 homens. No caminho, Leônidas reuniu entre 7000 a 9000 homens de povos e aldeias amigas para enfrentar os persas sob o comando de Xerxes I.

starco.6

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    em 05/03/2007 00:00:00