Crédito da capa e editor
Pai contra mãe
História: Machado de Assis
Candinho tem um sentimento afetivo, acolhedor e preocupado com o filho recém nascido. Mas não tem qualquer sensibilidade para com Arminda, a escrava fugida e capturada por ele, que estava grávida e perde o filho.
O caráter amoral de seus personagens aparece, mas Machado de Assis não julga seus atos, se são bons ou maus. Apenas são como são. Ele os expõe; e deixa que o leitor julgue.
Texto adaptado por Célia Lima e belíssima arte de José Rodrigues, nas três histórias.
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O bebê de tarlatana rosa
História: João do Rio
"Uma história de máscaras! Quem não a tem em sua vida? O carnaval só é interessante porque nos dá essa sensação de angustioso imprevisto... Francamente. Toda a gente tem a sua história de carnaval, deliciosa ou cheia de luxúrias atrozes. Um Carnaval sem aventuras não é um Carnaval"
(Trecho que inicia a história de João do Rio, que retratou com precisão e bom humor o Rio de Janeiro do início do século XX)
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Apólogo brasileiro sem véu de alegoria
História: António de Alcântara Machado
O tema político abordado nesse conto é tratado de forma fluída, direta e contundente. Faz rir e refletir. António de Alcântara Machado retrata os habitantes da São Paulo dos anos 1920 com grande intimidade e, mais do que isto, com grande sensibilidade.
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