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Frank Robbins



País de nascimento: Estados Unidos da América
9 de novembro de 1917
28 de novembro de 1994

Lista de revistas com trabalhos de Frank Robbins
Veja lista detalhada dos trabalhos


Um prodígio de criança artístico, Frank Robbins ganhou a primeira bolsa de estudos de arte quando tinha só nove anos. Forçado por condições na Depressão a renunciar à educação de faculdade, ele achou trabalho como um aprendiz em uma agência de propaganda. Ele era envolvido com os murais no prédio da NBC e, em 1935, fez ilustrações de propaganda para RKO Pictures.

Em 1939 lhe pediram assumir a tira diária “Scorchy Smith”, da Associated Press. Os desenhistas daquela HQ, Noel Sickles e Bert Christman, tinham desistido dela. Assim, após uns poucos meses inexpressivos nas mãos de Howell Dodd, “Scorchy Smith” foi parar no pincel de Frank Robbins que, além de restaurar a grandiosidade da historieta, deu-lhe também páginas dominicais em cores (1940). Robbins foi uma boa escolha para “Scorchy Smith”, pois já tinha um traço influenciado por Sickles (e Milton Caniff). Para quem não sabe, Sickles e Caniff criaram um estilo de desenho que serviria de modelo para inúmeros outros desenhistas. O estilo era tanto impressionista quanto realista, com vigorosas pinceladas de preto, um uso perfeito de luz e sombra, e bonitos e variados enquadramentos. Um estilo moderno, diferente daquele cultivado por Raymond e Foster. Um estilo que acabou fazendo escola, servindo de modelo e inspiração para gente famosa.

Robbins deixou “Scorchy Smith” em 1944 para criar “Johnny Hazard” para o King Features. “Johnny Hazard” fez sucesso e durou até 1977.

Durante os anos sessenta, Robbins escreveu para DC, em títulos como “Batman”, “Flash” e “Soldado Desconhecido”. Depois de 1977, ele trabalhou para HQs da Marvel, onde fez “Capitão America”, “Motoqueiro Fantasma”, “Invasores” e outros. Em 1979 Robbins estava pronto para assumir “Demolidor”, mas na última hora decidiu se aposentar e mudar-se para o México, quando se dedicou a pintar (Robbins acabou sendo substituído pelo então novato Frank Miller). As belas-artes dele foi exibida em vários museus e galerias.

Robbins conquistou fãs e seguidores em todo mundo, como o espanhol Alfonso Font, fã confesso de seu trabalho, e o brasileiro Eduardo Vetillo.


Fontes
- texto de Luiz Antônio Sampaio publicado em 1987;
“Tex Gigante”, 2009;
- Antônio Luiz Ribeiro

Página oficial: www.frankrobbinsartist.com



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