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Zélia Cardoso de Mello
Licenciador:
Personagem Real
Lista de revistas com participação de Zélia Cardoso de Mello
Formada pela Universidade de São Paulo, na década de 1970, Zélia Maria Cardoso de Mello trabalhou na CECAP (Caixa Estadual de Casas para o Povo) em São Paulo. Zélia foi empossada em 15 de março de 1990, na posse de Fernando Collor na Presidência, e deixou o ministério em 10 de maio de 1991. Zélia foi a mentora intelectual do famigerado Plano Collor, adotado pelo então presidente Collor. Foram nomeados por Zélia os economistas Antônio Kandir e Ibrahim Eris.
Com Zélia Cardoso de Mello, o Brasil conheceu uma época de mudanças, marcada por “uma revolução” em vários níveis da administração pública e na macroeconomia: privatização, abriu-se pela primeira vez às importações, modernização industrial e tecnológica, redução da dívida do setor público, controle da hiperinflação e uma explosão na demanda. O Plano Collor foi seguido pelo governo sucessor na esfera das privatizações. Foi casada com Chico Anysio entre 1992 e 1998.
O CONFISCO
No dia 16 de Março de 1990, os brasileiros sofreram com que veio a ser conhecido como o maior roubo já feito pelo governo. O país presenciou o governo federal do Brasil confiscar o dinheiro de todos os cidadãos os quais guardavam nos bancos do país valores acima de 50.000 cruzeiros novos. O plano de estabilização conduzido pela equipe da Ministra Zélia “pela primeira vez na história mundial confiscou todos os ativos financeiros de um país da noite para o dia”. O “confisco da caderneta de poupança”, como ficou conhecido, lhe granjeou enorme antipatia.
Segundo o acadêmico Carlos Eduardo Carvalho, Professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a medida conhecida como confisco não fazia parte, originalmente, do Plano Collor e teve origens em um consenso entre os candidatos à presidência da época: Fernando Fernando Collor, Ulysses Guimarães e Luiz Inácio Lula da Silva. Seja como for, a medida constitui-se em mais uma mácula a um país em que grassa a impunidade, onde todo e qualquer político trabalha somente em benefício próprio e contra os reais interesses da Nação.
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Adicionado por
Antônio Luiz Ribeiro
em 06/05/2008 20:58:00
Editado por
Fabio Garcez
,
Márcio dos Santos
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