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William Randolph Hearst



Nome original: William Randolph Hearst
Licenciador: Personagem Real
País de origem: Estados Unidos da América


Lista de revistas com participação de William Randolph Hearst

William Randolph Hearst nasceu em San Francisco, 29 de abril de 1863 e morreu em Beverly Hills, 14 de agosto de 1951, ele foi um magnata da imprensa americana.

Foi, alegadamente, o responsável pela morte do cineasta Tomas Ince, ocorrida no iate de Hearst, durante uma festa oferecida por este, que aconteceu num fim de semana de Novembro de 1924, onde se comemorava o aniversário de Ince. Contudo as investigações policiais foram silenciadas e duraram pouco tempo, assim como nunca se ouviram os depoimentos dos ilustres convidados do iate naquele fim de semana. Promoções de trabalho, invulgares e súbitas, foram feitas a alguns dos convidados depois do acidente. Este episódio é relatado no filme "O Miado do Gato" de Peter Bogdanovich.

Hearst é considerado um dos precursores da chamada "imprensa marrom".
O filme Cidadão Kane, de Orson Welles, talvez tenha sido baseado em sua vida. No entanto, Welles negava publicamente.

Hearst levou 15 anos para construir um castelo, seu sonho de infância. O Hearst Castle fica na California.

Hearst também é conhecido por ter ajudado os nazistas na guerra psicológica contra a União Soviética. Hearst é o redator americano conhecido como sendo o "pai" da chamada imprensa amarela, a imprensa sensacionalista.

William Hearst começou a carreira de redator em 1885, quando o seu pai George Hearst, milionário da indústria mineira, senador e redator, lhe deu a chefia do jornal São Francisco Daily Examiner. Assim começou também o império jornalistico de Hearst que de uma maneira definitiva iria deixar marcas profundas na vida e nos conceitos dos norte americanos. Depois da morte do pai, William Hearst vendeu todas as ações da indústria mineira que herdou e começou a investir o capital no mundo jornalistico. A primeira compra que fez foi o New York Morning Journal, um jornal de tipo tradicional que Hearst transformou totalmente num jornal sensacionalístico. As notícias eram compradas a qualquer preço e quando não havia crueldades ou crimes violentos para contar cabia aos jornalistas e fotógrafos "arranjar" o assunto. É justamente esta a marca da "imprensa amarela", a mentira e a crueldade arranjada e servida como verdade. As mentiras de Hearst fizeram dele milionário e a pessoa mais importante no mundo jornalístico, sendo em 1935 um dos homens mais ricos do mundo com uma fortuna avaliada em 200 milhões de dólares. Depois da compra do Morning Journal, Hearst continuou a comprar e fundar jornais diários e semanários por todos os EUA. Na década dos anos 40, William Hearst era proprietário de 25 jornais diários, 24 semanários, 12 estações de radio, 2 serviços de noticias mundiais, um serviço de notícias para filme, a empresa de filme Cosmopolitan e muito mais. Em 1948 comprou uma das primeiras estações de televisão dos EUA, a WBAL-TV em Baltimore. Os jornais de Hearst vendiam 13 milhões de exemplares diários com cerca de 40 milhões de leitores! Quase um terço da população adulta dos EUA lia diariamente os jornais de Hearst! E além disso muitos milhões de pessoas em todo o mundo recebiam a informação da imprensa de Hearst através dos serviços de notícias, filmes e uma série de revistas que eram traduzidas e editadas em grandes quantidades em todo o mundo. Os números acima citados mostram bem de que maneira o império de Hearst influenciou a vida política americana e mundial durante muitos anos. (entre outras coisas contra a participação dos EUA na segunda guerra mundial pelo lado da União Soviética e nas campanhas anti comunistas de McCarty na década 50).

Os conceitos de William Hearst eram extremamente conservativos, nacionalistas e anti-comunistas. A sua politica era a politica da extrema direita.
Em 1934 fez uma viagem à Alemanha onde foi recebido por Hitler como convidado e amigo. Depois desta viagem os jornais de Hearst tornaram-se ainda mais reacionários, sempre com artigos contra o socialismo, contra a União Soviética e em especial contra Stálin.

Hearst tentou também utilizar os seus jornais para fazer propaganda nazista abertamente, com uma série de artigos de Göring, a mão direita de Hitler. No entanto os protestos de muitos leitores obrigaram-no a parar a publicação e retirar os artigos. Depois da visita a Hitler os jornais sensacionalistas de Hearst vinham cheios de "revelações" sobre acontecimentos terríveis na União Soviética como assassinatos, genocídios, escravidão, luxo para os governantes e fome para o povo, sendo estas as grandes "notícias" diárias. O material era dado a Hearst pela Gestapo, a policia política da Alemanha nazista.

Nas primeiras páginas dos jornais havia muitas vezes caricaturas ou imagens falsas da União Soviética onde Stálin era retratado como um assassino de faca na mão. Estes artigos eram lidos diariamente por 40 milhões de pessoas nos Estados Unidos e milhões de outras em todo o mundo.





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  • Márcio dos Santos
  • Adicionado por
    Márcio dos Santos
    em 12/12/2014 16:07:00
    Editado por fabiopeil