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Pinóquio



Nome original: Pinocchio
Licenciador: Domínio Público


Lista de revistas com participação de Pinóquio

Pinóquio (em italiano Pinocchio) é uma personagem de ficção cuja primeira aparição se deu em 1883, no romance As Aventuras de Pinóquio escrita por Carlo Collodi, e que desde então teve muitas adaptações. Esculpido a partir do tronco de uma árvore por um entalhador chamado Geppetto numa pequena aldeia italiana, Pinóquio nasceu como um boneco de madeira, mas que sonhava em ser um menino de verdade. O nome Pinocchio é uma palavra típica do italiano falado na Toscana e significa pinhão (em italiano padrão seria pinolo).

Pinóquio já foi apresentado em diversas versões e talvez a mais conhecida seja a de Walt Disney na animação de 1940.

Mas, em relação aos quadrinhos, hoje, vamos falar da versão de Pinóquio de Sandro Dossi e Alberico Motta, uma série de quadrinhos que apareceu na década de 1970 nos históricos livros Bianconi, na Itália, trazidos ao Brasil pela editora Vecchi.
Primeiro, vamos conhecer um pouco sobre seus criadores:

Alberico Motta (Monza, 1937) iniciou sua atividade como cartunista em 1952, ainda estudante, colaborando com a Editora Dardo a fim de criar uma oportunidade de crescimento profissional criando capas de Blek e Miki, até seu extremo com histórias em quadrinhos em Cri-Cri e Chicchirichì. Ele então assinou algumas histórias de Cucciolo e Tiramolla para o Alpe antes de se estabelecer definitivamente nas Edizioni Il Ponte di Bianconi. Para a editora milanesa Motta, ele cria seus personagens (Pierino,Napoleone Sprint, Nero, Ursus e outros) e faz roteiros para personagens incontáveis, como Popeye, Gato Félix, Tom Jerry, e lançando sucessos como Provolino e Pinóquio. Sua última criação para Bianconi é uma série cult chamada Big Robot. Nos anos 80 colaborou com aDisney para o Mickey Mouse e outras revistas, depois também fazendo quadrinhos para o exterior (Fix e Fox) e colaborando com diversos jogos e quebra-cabeças.

Sandro Dossi (Monza, 1944) como desenhista no início dos anos 1960, assinando como placas de Pierluigi Sangalli para a editora Bianconi e, em Seguida, criando histórias do Gato Félix. A partir de 1966 volto às principais autoridades de Popeye e Geppo, colaborando ao mesmo tempo como inúmeros outros jornais da editora milanesa, de Chico a Pinóquio, passando por Tom e Jerry. Em 1980 entrada sem staff da If, por meio da qual passou a trabalhar para as publicações Disney, colaboração que terminou em 2006 após pesquisa 200 histórias em quadrinhos.
Nos anos noventa, projetou para Il Corriere dei Piccoli, Tiramolla, Topo Gigio e Prezzemolo. Recentemente, escreveu livros infantis para a DeAgostini, Play Press e outras editoras.

O gibi do Pinóquio assinado por Alberico Motta e Sandro Dossi, embora feito expressamente para um público infantil dos anos setenta, oferece diversão não sem ideias apreciadas do leitor adulto que pode apreender, nas dobras de uma história feita de aventura e comédia, sugestões de crítica social e política sobre para a Itália, da época para o lado de problemas universais como o confronto entre o mundo infantil e o dos adultos, como dificuldades de educação e de crescimento em uma realidade que quase nunca é amiga da criança.

Foi o editor Renato Bianconi (o mesmo de personagens humorísticos muito populares na Itália como Geppo, Popeye, Provolino, Soldino, Gato Félix e tantos outros) que trouxe Pinóquio às bancas em 1974, confiando a construção aos principais autores de sua equipe.

Além dos citados Motta (que assinou todos os roteiros) e Dossi (designer de muitos episódios), lembramos Tiberio Colantuoni (que definiu graficamente ou personagem), Pierluigi Sangalli e Umberto Manfrin, além de Nicola Del Príncipe que alguns anos depois, em a mando da editora, mudou radicalmente ou espírito e a linha gráfica da série.

O proposto no Pinóquio de Sandro Dossi e Alberico Motta é ser o mais fiel possível do original, é aquele que combina um olhar desencantado sobre a realidade com uma saudável "rebelião juvenil", capaz de transportar ou protagonista para lugares e épocas distantes do contexto original do romance, mantendo ou libertário intacto, na verdade, exaltando-o ao vinculá-lo a temas atuais tanto dos anos setenta como de hoje.

No Brasil, essas histórias do Pinóquio foram publicadas pela Editora Vecchi entre fevereiro de 1976 e outubro de 1977, tendo 10 edições mensais ao todo.

- Sidnei Dias
Fonte - https://www-lospaziobianco-it.translate.goog/ritorna-pinocchio-sandro-dossi-alberico-motta/?_x_tr_sl=it&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=nui,sc,elem


Pinóquio



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  • Antônio Luiz Ribeiro
  • Adicionado por
    Antônio Luiz Ribeiro
    em 04/06/2008 22:54:00