Entrar
Cadastre-se
Tudo
Título
Título estrangeiro
Editora
Editora estrangeira
Artista
Personagem
História
Arco de história
Licenciador
Usuário
Coleção
Busca avançada
Menu
Títulos
▼
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Lançamentos
Editoras
▼
Editoras estrangeiras
Editoras estrangeiras
Artistas
Personagens
Usuários
▼
Coleções
Coleções
Monografias
Blog
Contato
$
(58)
A
(2924)
B
(2636)
C
(3940)
D
(2799)
E
(1440)
F
(1432)
G
(2023)
H
(1546)
I
(792)
J
(2125)
K
(1287)
L
(1874)
M
(3746)
N
(1037)
O
(750)
P
(2517)
Q
(185)
R
(2201)
S
(3924)
T
(2645)
U
(305)
V
(916)
W
(512)
X
(281)
Y
(253)
Z
(607)
Misterix
Nome:
John Smith
Licenciador:
sem licenciador
País de origem:
Itália
Criado por:
M. M. Garnier
,
Paul Campani
Lista de revistas com participação de Misterix
Primeira aparição no:
País de origem
Brasil
Tratava-se de uma espécie de super-herói, não exatamente no estilo americano, cujo nome unia a palavra “mistério” à letra “x”. Era, na verdade, um inventor genial que criou um traje blindado que, graças à bateria atômica de seu cinturão, emite raios devastadores. Misterix apareceu pela primeira vez na Itália, na revista “Albi Le Piu Aventure”, em 12 de dezembro de 1946. Dois anos depois, mais precisamente em 28 de janeiro, estreou na Argentina, no nº 33 da revista “Salgari”. O herói agradou e, em 3 de setembro de 1948, ganhou sua própria revista, publicada pela Editora Abril da Argentina, inclusive desenhado por artistas portenhos.
Em 1950 a Abril argentina contratou quadrinhistas italianos para trabalhar no país. Entre eles, Alberto Ongaro, que passou a escrever as histórias do herói até 1958. Os desenhos continuaram a cargo de Paul Campani que, a partir de 1955, se revesou com outro desenhista, Eugenio Zoppi. A série foi cancelada no nº 855, em 23 de abril de 1965.
“Misterix” também foi publicado no Brasil. Só que, antes de chegar aqui, esses quadrinhos, produzidos na Itália, eram remontados na Argentina, condensados num número máximo de quadros por página — 16, contra metade nas revistas americanas — para se adequar ao padrão horizontal das publicações feitas no país, semelhante ao das velhas cartilhas escolares.
O tamanho da revista que publicava Misterix, a “Raio Vermelho”, se aproximava ao da revista “Veja”, só que na posição horizontal. Como eram amontoados nas páginas, os quadrinhos ficavam pequenos, e os balões, repletos de letras miúdas, o que dificultava não só a leitura, como a visão das imagens.
Do mesmo modo que aconteceu com a última fase de “A Gazeta Juvenil” — que publicava muito material italiano —, o ritmo das histórias era lento demais para um leitor acostumado à dinâmica dos personagens americanos, editados por Roberto Marinho, Aizen e Chateaubriand. Podia-se discutir o conteúdo dos heróis americanos, mas as histórias eram ágeis, apresentadas como verdadeiros "storybords" de cinema, embora estas tenham nascido exatamente das histórias em quadrinhos.
“Misterix” funcionava como um herói à européia, bem pachorrento, mais cerebral que musculoso. E por isso não agradava, pelo menos no Brasil daquela época.
Dois anos depois do fiasco de "Raio Vermelho", Victor Civita voltou a publicá-la, desta vez com outro nome, o original argentino, “Misterix”. Só que promoveu algumas modificações editoriais. A primeira delas foi passá-la para o tamanho vertical, parecido com a de "O Pato Donald".
Fontes:
Antônio Luiz Ribeiro
Gonçalo Junior, "O Homem Abril"
(ao lado, o personagem em ilustração dos anos 50)
Relate algum problema encontrado nesse personagem
Adicionado por
Antônio Luiz Ribeiro
em 12/10/2008 17:06:00
Editado por
Antônio Luiz Ribeiro
,
Márcio dos Santos
,
Edson Diogo
|
Ver outras contribuições
Please enable JavaScript to view the
comments powered by Disqus.
.
*