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Jim Starlin



Licenciador: Personagem Real
País de origem: Estados Unidos da América


Lista de revistas com participação de Jim Starlin

Nascido em nove de outubro de 1949, em Detroit, Michigan, James P. Starlin começou a trabalhar na Marvel em 1972, trazido à “Casa das Ideias” por seu velho amigo Rick Buckler. Seu primeiro trabalho na editora foi a arte-final de algumas páginas de Amazing Spider-Man. Posteriormente, assumiu a arte de três números do Homem de Ferro, onde introduziu dois novos personagens criados por ele: Thanos e Drax, o Destruidor. Satisfeitos com a qualidade do seu trabalho enquanto ilustrador de Captain Marvel #25, seus editores ofereceram-lhe a oportunidade de mostrar o seu valor como argumentista no roteiro da edição seguinte. Starlin começou a desenvolver uma elaborada saga centrada no vilão cósmico Thanos, a qual logo se estendeu a outros títulos da editora.

Em meados da década de 1970, produziu uma série de histórias para a antologia de ficção científica Star Reach, um projeto editorial independente. Nele desenvolveu suas ideias acerca de Deus, da Morte e do Infinito, liberto das restrições impostas pela autocensura vigente na indústria mainstream dos quadrinhos. Após a sua passagem por Capitão Marvel, Starlin e Steve Englehart criaram Shang-Chi, o Mestre do Kung Fu, apesar de só terem produzido os primeiros números da série, porque Starlin foi destacado a assumir Warlock, um título em declínio, centrado em um herói geneticamente modificado, criado nos anos 1960 por Stan Lee e Jack Kirby e reinventado por Roy Thomas e Gil Kane na década seguinte. Na revista, Starlin concebeu uma intrincada saga cósmica com um forte componente psicológico e teológico.

Em 1978, já firmado na Indústria dos Quadrinhos, associou-se a Howard Chaykin, Walt Simonson e Val Mayerik na fundação do Upstart Associates, uma espécie de estúdio partilhado com sede em Nova Iorque e cujo staff variou ao longo do tempo. Neste período, começou a trabalhar ocasionalmente para a DC, onde ilustrou algumas histórias do Batman, em Detective Comics, e passou pela Legião dos Super Heróis. Em novembro de 1980, em parceria com Len Wein, criou o vilão Mongul, em DC Comics Presents #27. Em sua constante demanda por novos desafios, Starlin concebeu a saga Metamorphosis Odyssey, na qual apresentou o personagem Vanth Dreadstar, em Epic Illustrated #3. Em 1982, produziu o que seria a primeira Graphic Novel da Marvel, com o título emblemático de A Morte do Capitão Marvel.

Em 1985, ele e Bernie Wrightson produziram Heroes for Hope, edição especial da Marvel que serviu para angariar fundos para o combate à fome na África. No ano seguinte, na DC, voltou a colaborar em projeto beneficente com propósito idêntico: Heroes Against Unger, em uma edição estrelada pelo Batman e pelo Super-Homem. Na sequência, foi convidado a escrever as histórias do Cavaleiro das Trevas. Entre elas, destacaram-se As Dez Noites da Besta e Batman: Morte em Família, na qual narrou a morte do segundo Robin, Jason Todd, com a arte do veterano Jim Aparo. De volta à Marvel durante os anos 1990, revitalizou a série do Surfista Prateado e, como não poderia deixar de ser, inseriu Thanos, seu vilão máximo, na narrativa, a qual culminou na aclamada minissérie Desafio Infinito.

A trama trouxe de volta Adam Warlock, morto pelo próprio Starlin em 1977. O êxito abriu caminho para duas sequências: Guerra Infinita e Cruzada Infinita, ambas roteirzadas por ele e com arte de Ron Lim e George Pérez. Em 2003 foi a vez de escrever e desenhar Marvel: O Fim, saga novamente estrelada por Thanos e que incluiu uma miríade de heróis. Nos anos seguintes, colaborou com editoras independentes como a Devil's Due e a Dynamite Entertainment. Entre 2007 e 2008, novamente na DC, escreveu e desenhou A Morte dos Novos Deuses, na qual reformulou a origem do Gavião Negro. Em 2013, assumiu os argumentos de Stormwatch – a partir da edição 19 –, série lançada no âmbito de Os Novos 52.

O artista coleciona prêmios e nomeações. Em 1973, arrecadou um Shazam Award na categoria de Assombroso Novo Talento; em 1986, seu trabalho em Dreadstar foi laureado com um Haxtur Award de Melhor Saga; no mesmo ano acumulou a mesma distinção com o Bob Clampett Humanitarian Award (cujos louros repartiu com Bernie Wrightson por Heroes for Hope); em 2005, recebeu novo Haxtur Award, desta vez na categoria Melhor Autor; aos prêmios soma-se um vasto rol de nomeações e distinções em segmentos tão diversificados, entre os quais Melhor Argumento, Melhor Capa, Melhor Ilustrador, entre muitos outros.

Jim Starlin



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  • blake
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    blake
    em 26/04/2019 19:01:00