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Hydroman
Licenciador:
Gedeone Malagola
Criado por:
Gedeone Malagola
,
Momoki Akimoto
Lista de revistas com participação de Hydroman
(acima, o personagem desenhado por Momoki Akimoto)
Hydroman foi o primeiro super-herói brasileiro a ter nome em inglês. Essa prática de “americanizar” nomes de heróis é um recurso muito utilizado por nossos editores. A idéia é chamar atenção do leitor tupiniquim, avesso a personagens patrícios. Esse leitor vê, desavisado, a capa da revista nas bancas e, pensando tratar-se de um novo herói americano, compra o gibi, meio às pressas, só percebendo que foi “iludido” depois. Mas aí já é tarde demais.
A idéia de lançar HYDROMAN surgiu nos anos 60, quando o quadrinista Momoki Akimoto propôs ao colega Gedeone Malagola fazer um personagem tipo The Sub-Mariner (mais conhecido entre nós como Namor). Apesar de estar sobrecarregado de trabalho, Gedeone aceitou o convite, pois a nova HQ seria feita por duas pessoas e, portanto, não cansaria tanto. Akimoto sugeriu que o personagem se chamasse HYDROMAN. Ambos não sabiam que já existia um super-herói com esse nome, nos States. Era uma criação dos anos 40, de Bill Everett.
Apesar de ter sido um herói promissor, HYDROMAN só teve três aventuras, com lápis de Akimoto e arte-final de Gedeone.
Na primeira aventura, os leitores ficavam sabendo que o protagonista operava de uma base, a lendária e submersa cidade de Atlântida. Sua principal arma era uma pistola de gelo que, ao ser disparada, congelava instantaneamente seus adversários. Quando não usava seu revólver, o herói se valia dos punhos para derrotar os inimigos.
Apesar da arte bem feita, a série carecia de um bom roteiro. Na primeira aventura, por exemplo, o herói não dizia a que vinha. Faltava um aprofundamento psicológico no herói, se bem que, naquela época, vale lembrar, os gibis de super-heróis não tinham a preocupação com roteiros inteligentes. O que contava mesmo era a aventura pura e simples, com o mocinho se preocupando apenas em derrotar o bandido. Somente a partir de 1967, com os heróis Marvel, de Jack Kirby, é que a moda dos heróis problemáticos pegou no Brasil.
Voltando ao nosso herói. Pelo que se sabe, HYDROMAN e raio Negro foram os primeiros super-heróis brasileiros a participarem de um encontro (hoje, “cross-over”). Foi quando os dois se uniram na HQ “Invasão das Estrelas”, que muitos elogiaram.
Após o cancelamento de nosso homem do fundo do mar, a GEP (Gráfica Editora Penteado) tentou, em 1969, outro personagem submarino. Era Fantar, de Edmundo Rodrigues e Milton Mattos, sobre um anti-herói tipo Namor que queria destruir não só os habitantes da superfície como também os moradores das profundezas marítimas. Também não deu certo.
No início dos anos 80, a Grafipar de Curitiba planejou trazer HYDROMAN de volta, mas infelizmente o projeto não deu certo (só foram reprisadas três aventuras) e hoje o personagem só vive na lembrança dos leitores mais nostálgicos, infelizmente.
- Antônio Luiz Ribeiro
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Adicionado por
antônio Luiz Ribeiro
em 04/01/2008 22:34:00
Editado por
Antônio Luiz Ribeiro
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