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General Garzón



Nome: Eugenio Garzón
Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de General Garzón

O uruguaio Eugenio Garzón [1796–1851] começou sua carreira militar ao alistar-se como alferes de José Artigas em 1811. Participou da batalha de Las Piedras e do cerco de Montevidéu durante a Revolução Oriental. Quando este foi levantado, juntou-se às forças que guardavam o Êxodo Oriental e lutou em vários confrontos contra os portugueses. Reiniciou o cerco de Montevidéu, lutou na Batalha de Cerrito. Quando Artigas se separou do cerco, em 1814, permaneceu sob as ordens do General José Rondeau, a quem acompanhou quando foi designado a enviar a terceira campanha ao Alto Peru. Após a derrota de Sipe Sipe, alistou-se no Exército dos Andes e lutou em Chacabuco como ajudante de San Martín, posteriormente em Cancha Rayada e em Maipú.

Em 1819 foi enviado ao Exército do Norte, mas poucos dias depois foi preso por ordem do General Fernández de la Cruz, por ter se recusado a lutar contra os líderes federais. Enviado para Mendoza, foi libertado logo que chegou: o Diretório havia desaparecido devido à batalha de Cepeda e Mendoza estava nas mãos dos federais. Solicitou e obteve transferência para o Exército dos Andes, no Chile. A partir daí, fez a campanha do Peru, incorporado ao Regimento de Granadeiros a Cavalo. Ele participou da campanha nas montanhas sob o comando de Arenales. Lutou na batalha de Cerro de Pasco e, mais tarde, nas batalhas de Pichincha, Junín e Ayacucho sob o comando de Guillermo Miller. Em 1825 foi promovido ao posto de coronel por Simón Bolívar.

GUERRA E POLÍTICA NO URUGUAI

Juntou-se à Cruzada de Libertação dos 33 orientais contra o Império do Brasil e participou da vitória de Ituzaingó. Em 1833, interveio em uma revolta frustrada contra o presidente Fructuoso Rivera e teve de ir para o exílio na Argentina e no Brasil. Ao retornar, foi reincorporado ao exército pelo presidente Oribe, que o promoveu ao posto de coronel-mor – na época, equivalente ao de general – e nesse mesmo ano participou da defesa de Montevidéu contra o levante de Rivera, embora tenha sido derrotado após a batalha de Palmar durante a Grande Guerra. Feito prisioneiro, foi libertado com a condição de ir para o exílio.

GUERRAS CIVIS NA ARGENTINA

Ele se juntou ao exército do governador de Entre Ríos, Pascual Echagüe, e foi seu segundo chefe na derrota de Cagancha. Ele voltou a Entre Ríos e lutou contra Juan Lavalle em Don Cristóbal y Sauce. De lá foi para Santa Fé, onde, em 1840, defendeu a cidade contra o ataque de Lavalle, que se retirava de Buenos Aires. Seus 800 milicianos resistiram por três dias, mas ele ficou com apenas 100 homens. Ele não entregou a cidade até que tivesse a garantia de respeitar sua vida e a de seus oficiais. Vários oficiais convenceram Lavalle a atirar em Garzón, mas no último momento ele mudou de ideia novamente e o fez prisioneiro em sua retirada para Córdoba.

Foi libertado após a derrota unitária em Quebracho Herrado e ingressou no exército federal, então comandado por Manuel Oribe. Ficou mais de um ano em Córdoba sob as ordens de Oribe e foi o chefe de sua vanguarda em seu avanço para Tucumán. Como Lavalle manobrou especialmente para evitá-lo, ocupou a cidade de Tucumán com poucas tropas, o que o impediu de lutar na Batalha de Famaillá, vitória definitiva dos federais no norte. Ocuparam novamente a cidade de Rosario, porque o governador de Santa Fé Juan Pablo López tinha cruzado bandos. No Paraná foi chefe do Estado-Maior do Exército Oribe, mas logo depois foi demitido por ele devido a uma séria divergência de opinião antes da batalha de Arroio Grande.

Desde então, permaneceu como chefe de gabinete do governador de Entre Ríos, Justo José de Urquiza. Em 1847, participou da campanha de Urquiza contra a província de Corrientes e foi o chefe da ala direita do exército oriental na vitória de Potrero de Vences. Permaneceu no comando das forças de Entre Ríos nas costas do rio Uruguai por muitos anos.

RETORNO A MONTEVIDÉU E MORTE

Em 1851, apoiou Urquiza em seu pronunciamento contra Juan Manuel de Rosas e foi um dos líderes mais proeminentes das forças urquicistas na campanha para Montevidéu. O acordo de Oribe com os emissários de Urquiza – e do Império do Brasil – indicava que Garzón seria o presidente do Uruguai, mas ele adoeceu gravemente a caminho de Montevidéu e morreu logo após sua chegada, em 1º de dezembro de 1851, para o qual foi eleito Juan Francisco Giró, que logo depois renunciou para constituir o Triunvirato do Governo de 1853.

FONTE: https://es.wikipedia.org/wiki/Eugenio_Garz%C3%B3n

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  • antônio Luiz Ribeiro
  • Adicionado por
    antônio Luiz Ribeiro
    em 18/11/2007 11:53:00