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Etienne Montgolfier
Licenciador:
Personagem Real
Lista de revistas com participação de Etienne Montgolfier
Jacques-Étienne Montgolfier [1745-1799] e seu irmão mais velho, Joseph-Michel Montgolfier [1740-1810], foram dois inventores franceses os quais construíram o primeiro balão tripulado do mundo. Segundo consta, quando os irmãos brincavam com um saco de papel aberto invertido sobre o fogo, eles repararam que o saco flutuava. Em 1777, eles iniciaram a construção de modelos, os quais evoluíram até 1782, quando Joseph fez um experimento definitivo, na cidade de Avignon. Joseph iniciou a construção de uma câmara em formato de caixa com estrutura de madeira bem fina recoberta de Tafetá, com medida de 1 × 1 × 1,3m. Ele amassou e queimou alguns papéis sob o modelo, o qual imediatamente alçou voo e chegou ao teto. Depois disso, Joseph e Jacques iniciaram o projeto de construção de um modelo 27 vezes maior em termos de volume.
No primeiro voo deste, realizado em 14 de dezembro de 1782, a força de sustentação foi tão grande que eles perderam o controle do dispositivo, o qual voou por cerca de dois quilômetros e foi destruído depois do pouso. Decididos a fazer uma demonstração pública para reivindicar a autoria do invento, os irmãos Montgolfier construíram um balão em forma de esfera feito de serapilheira com três camadas de papel no interior, com capacidade de 790m³ de ar, com 225kg de peso, constituído de quatro partes – o topo e mais três laterais – seguras por 1,8 mil botões e uma rede de pesca reforçada. No dia cinco de junho de 1783, eles fizeram uma demonstração pública. O seu voo se estendeu por 2 km, durou cerca de 10 minutos e atingiu uma altitude estimada de 1,6 mil a 2 mil metros. Em colaboração com o fabricante de papel de parede, Jean-Baptiste Réveillon, Étienne construiu um balão ainda maior, com 1.060 m³ de capacidade de ar, feito de tafetá envernizado com alume (que tem propriedades antichamas).
O teste seguinte ocorreu em 11 de setembro de 1783, em terras próximas à casa de Réveillon. Na semana seguinte, em frente ao Palácio de Versalhes, perante um público que incluiu o Rei Luis XVI e a Rainha Maria Antonieta, o Aérostat Réveillon voou com os primeiros seres vivos a bordo: uma ovelha, um pato e um galo (apesar de o Rei ter proposto enviar dois criminosos). Este durou cerca de oito minutos, se estendeu por 3km, chegou a cerca de 460m de altitude e pousou em segurança. Após a demonstração bem sucedida, Étienne iniciou a construção de outro balão, desta vez com 1,7 mil m³ de capacidade de ar, com o objetivo de transportar seres humanos. Este novo balão tinha cerca de 23m de altura e 15m de diâmetro. Ao que se sabe, Étienne Montgolfier foi o primeiro ser humano a levantar voo, o qual fez no mínimo um voo seguro por cordas do pátio da oficina de Réveillon, no subúrbio.
Todavia, boa parte da comunidade lusófona, atribui a invenção do balão ao Padre Jesuíta português Bartolomeu de Gusmão, a quase oitenta anos antes, em 1709, o padre nascido no Brasil Colônia, teria conseguido a ascensão de um balão cheio de ar quente o qual chamou de “passarola”. Alguns dos seus desenhos da aeronave foram impressos no periódico Wienerische Diarium, nesse mesmo ano do princípio do século XVIII, e inclusive houve uma demonstração pública da experiência frente à corte portuguesa na presença do futuro papa. As "provas" de que o invento dos Montgolfier teria sido apenas a aplicação prática do aeróstato inventado por Gusmão ficam por conta de que, após a fuga dele para a Espanha (devido à "Inquisição"), ele deixou seus planos inventivos com seu irmão e notável cientista Alexandre de Gusmão.
Fontes alegam que quando Alexandre esteve em Paris, manteve estreitas relações de amizade com o cientista José de Barros, o qual era amigo pessoal dos Montgolfier e lhes teria passado essas informações. Ainda segundo algumas fontes, a originalidade do trabalho de Gusmão ficou demonstrada com as publicações das revistas francesas Nouvelle Europe e L'Aeron do início do século XX, especificamente em referência à descoberta da petição que Bartolomeu de Gusmão fez a D. João V de Portugal para a sua construção e demonstração pública, que tinha sido encontrada no Vaticano. No entanto, essa reivindicação não é reconhecida pelos historiadores de aviação não lusófonos, em particular a Fédération Aéronautique Internationale.
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Irm%C3%A3os_Montgolfier
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Adicionado por
Antônio Luiz Ribeiro
em 02/06/2011 17:19:00
Editado por
Guia dos Quadrinhos
,
Fabio Garcez
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