Vertigo: Além do Limiar


Emily Dickinson



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Emily Dickinson

A poetisa Emilly Elizabeth Dickinson [1830-1886] foi considerada moderna em vários aspectos de sua obra. Em torno de sua pessoa foi construído o mito acerca de sua personalidade solitária. Sem nunca ter se casado, foi chamada de “Grande Reclusa”. Dickinson vivia praticamente enclausurada na casa refinada de seu pai, em Amherst, cidade no condado de Hampshire, Massachusetts. Tal comportamento coadunava-se com o modelo de conduta feminina apregoado no Massachusetts dos anos 1800. Em raros momentos deixou a vida reclusa, para viajar à Filadélfia – a fim de tratar problemas de visão –, outra a Washington e para Boston. Em uma dessas viagens, conheceu dois homens os quais teriam marcada influência em sua vida e inspiração poética: Charles Wadsworth e Thomas Wentworth Higginson.

Conheceu Wadsworth, um clérigo de 41 anos, em sua viagem à Filadélfia. Alguns críticos atribuíam a ele parte dos poemas de amor escritos por Dickinson. Embora tenha tido amizades intelectuais bem tênues com Wadsworth e Higginson, passou toda a sua vida a escrever cartas apaixonadas a sua amiga Kate Scott Anthon. A autora morreu de nefrite em 15 de maio de 1886 e, após o falecimento, sua família encontrou 1750 poemas, escritos a partir de 1850. Quase tudo que se sabe sobre a vida de Emily Dickinson tem como fonte as correspondências mantidas entre ela e algumas pessoas, entre as quais Susan Dickinson, sua cunhada e vizinha; colegas de escola; familiares; e alguns intelectuais, como Samuel Bowles, J. G. Holland, T. W. Higginson e Helen Hunt Jackson.

Em suas missivas, além de tecer comentários sobre seu cotidiano, havia alguns poemas. Em toda sua vida não publicou mais do que 10 poemas – algumas vezes anonimamente – e teve sua numerosa obra reconhecida somente após sua morte. Sua vida discreta e misteriosa desafia até hoje os estudiosos de sua obra. Sua poesia possui uma liberdade sintática única, muito próxima do uso oral da língua. É densa e paradoxal, como sua própria vida. Em sua enigmática literatura, criou um idioma poético próprio, caracterizado pelo desprezo às fórmulas ou a regularidade convencional.

FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emily_Dickinson

Emily Dickinson



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  • Canyon
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    Canyon
    em 10/07/2010 15:37:00