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Débora



Licenciador: Personagem Bíblico


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Débora ou Débra (cujo nome significa “abelha”) foi profetisa e a quarta juíza de Israel. Sua história está descrita no Livro dos Juízes, capítulos 4 e 5. Ela, juntamente com Baraque, liderou os israelitas contra o domínio de Canaã, por volta do século XII a.C. Antes dela, foram juízes em Israel Otniel, Eúde e Sangar. Ela é a única mulher citada na Bíblia a ter o status de juíza. Sua origem parece ser simples, pois no texto bíblico ela é apresentada como esposa de Lapidote, a qual prestava atendimento como profetisa debaixo das palmeiras. Quase nada se sabe sobre Débora além do que se expressa nos textos bíblicos. Como se trata de uma liderança feminina registrada por um povo patriarcal, sua historicidade é altamente plausível. Da mesma forma, o cenário de dominação cananeu sobre as tribos montanhesas israelitas também é atestado pela arqueologia, ainda que se precise deslocar o conflito para uma data bem mais recente do que tradicionalmente se considera (do século XIII a.C. para o século XI a.C.).

Após a morte de Eúde, o povo de Israel tornou a pecar contra Deus, razão pela qual Ele os entregou nas mãos de Jabim, Rei de Canaã. Por 20 anos Israel esteve sob o jugo de Canaã e foi violentamente oprimido por Sísera, capitão do exército de Jabim, o qual contava com uma frota de carros de ferro que o tornava invencível para Israel. Débora vivia na região montanhosa de Efraim, entre Ramá e Betel. Ela sentava-se debaixo de uma palmeira e o povo de Israel vinha a ela a fim de que os ajudasse a resolver as questões que traziam. Seu marido, Lapidote significa algo como “tochas acesas”, ou “fogo aceso”, o que possivelmente signifique que o termo “Débora, mulher de Lapidote”, queira dizer que ela fosse uma “acendedora de tochas”, ou uma “mulher flamejante”. Certo dia, Débora mandou chamar Baraque e lhe disse que Deus havia ordenado que ele escolhesse 10 mil homens das tribos de Naftali e Zebulom, para enfrentar Sísera, e que a vitória já estava garantida por Ele.

Baraque pediu para que Débora o acompanhasse com seu exercito no dia da batalha, porque ela era juíza, profetisa, e sua presença, com certeza, seria capaz de inspirar confiança nos homens escolhidos para a guerra. Intérpretes judeus e cristãos têm alegado que, por esse pedido, Baraque havia perdido a honra de matar Sísera e receber o renome pela vitória, como Débora teria lhe dito que tal essa honra seria dada a uma mulher. Entretanto, tal interpretação não é a única possível: as palavras de Débora podem ter sido o vaticínio do que se daria ao fim da batalha, não uma maldição. Ademais, tal hermenêutica é complicada para os cristãos, na medida em que a Carta aos Hebreus cita a Baraque como um Herói da Fé ao lado de Davi e Gideão. Ao ouvir dizer que os israelitas estavam alinhados para a guerra, Sísera convocou 900 carros de ferro e todo o povo que estava com ele. Quando o momento da batalha chegou, houve grande confusão entre o exército de Canaã e eles foram derrotados.

Sísera fugiu a pé da batalha para a tenda de Jael, mulher de Héber, o queneu, o qual era aliado a Sísera, pois existia um acordo de paz entre eles. Cansado, Sísera lhe pediu água e Jael lhe deu leite, e ele adormeceu. Então Jael pegou uma estaca e a cravou na fonte de Sísera com um martelo e o matou, em cumprimento ao que Débora dissera a Baraque. O povo de Israel, fortalecido, continuou a lutar contra Canaã até que Jabim estivesse totalmente destruído. Ao final da batalha, Débora cantou um hino de gratidão ao Deus de Israel. A atual pesquisa acadêmica tem salientado as diferenças entre o texto em prosa de Juízes, capítulo 4, e o texto poético do capítulo 5, bem mais antigo e com menos acréscimos de sacerdotes e escribas.

FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9bora_(ju%C3%ADza)

Débora



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  • pricardoam
  • Adicionado por
    pricardoam
    em 25/11/2009 08:24:00