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David Bowie



Licenciador: Personagem Real


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O talentoso cantor, compositor, ator e produtor musical britânico David Bowie [1947-2016] – nascido David Robert Jones – foi o grande “camaleão do Rock” dada a sua insuperável capacidade de, ao longo de sua carreira, constantemente renovar sua imagem. Mais que isso, é considerado um dos músicos populares mais inovadores e influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nas décadas de 1970 e 1980, além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua obra. Chamou a atenção do público pela primeira vez em 1969, quando a canção "Space Oddity" alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, “The Man Who Sold the World” (1970) e “Hunky Dory” (1971), retornou em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de “Starman” e do aclamado álbum “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”.

Em 1973, o disco “Aladdin Sane” levou Ziggy aos EUA. A vida curta da persona revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela meticulosa apresentação visual. Em 1974, o álbum “Diamond Dogs” previu, com seu som e sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção “Fame”, em co-autoria com John Lennon, no álbum “Young Americans”. O som constituiu uma mudança radical no estilo a qual, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie se renovou e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova persona, Thin White Duke, apresentada no aclamado “Station to Station” (1976), a qual trouxe as características de alguém supostamente interessado em misticismo, Cabala e Nazismo, ele confundiu as expectativas de seu público americano e de sua gravadora com a produção do minimalista “Low” (1977), primeira das três colaborações com Brian Eno durante os próximos dois anos.

A chamada “Trilogia de Berlim” – com “Heroes” e “Lodger” – trouxe álbuns introspectivos os quais chegaram ao topo das paradas britânicas e ganharam uma admiração crítica duradoura. Seguiu-se um sucesso comercial irregular no final dos anos 1970. Neste período, a canção “Ashes to Ashes” (1980) do álbum “Scary Monsters (and Super Creeps)” alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e lançou bases para um novo movimento chamado New Romanticism. No ano seguinte, junto à banda Queen, escreveu e cantou a canção “Under Pressure” e, em seguida, atingiu um novo pico comercial com o álbum “Let's Dance” (1983). Ao longo dos anos 1990 e 2000, continuou a experimentar novos estilos musicais, inclusive os gêneros industrial, drum and bass, e adult contemporary. Seu último álbum de inéditas foi, por muito tempo, “Reality”, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004. Após um período de quase dez anos em hiato, divulgou “The Next Day” (2013) e recebeu boas avaliações de crítica e de público.

Após comemorar cinquenta anos de carreira com a coletânea “Nothing Has Changed” (2014), o cantor produziu seu último trabalho ainda vivo: o álbum “Blackstar” (2016). Bowie também teve uma carreira no cinema, a qual teve início antes de seu avanço comercial como músico. No filme “The Image” (1969), interpretou um menino fantasma que surge da pintura de um artista envolvido em problemas, para assombrar seu criador. Também fez uma breve aparição na adaptação do romance “The Virgin Soldiers” (1966), de Leslie Thomas. Em 1976, ganhou elogios por seu primeiro papel em um grande filme, como Thomas Jerome Newton, um alienígena de um planeta moribundo, em “The Man Who Fell to Earth”, dirigido por Nic Roeg.

Também interpretou o papel principal em “Just a Gigolo” (1979). Dois de seus papéis memoráveis se deram em “Fome de Viver (1983)”, ao lado de Catherine Deneuve, e como o andrógino Jareth, rei dos goblins, em “Labirinto - A Magia do Tempo” (1986), de Jim Henson. Em 1988, interpretou Pôncio Pilatos em “A Última Tentação de Cristo”, de Martin Scorsese. Também retratou Andy Warhol, a quem havia conhecido na década de 1970, em “Basquiat – Traços de uma vida” (1996), filme biográfico dirigido por Julian Schnabel. O astro morreu aos 69 anos, no dia 10 de janeiro de 2016, após uma batalha de 18 meses contra um câncer.

FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Bowie

David Bowie



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  • zurgk
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    zurgk
    em 13/07/2012 04:43:00