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Dalai Lama



Nome: Tenzin Gyatso
Licenciador: Personagem Real
País de origem: China


Lista de revistas com participação de Dalai Lama

O 14º Dalai-lama é o atual dalai-lama, líder espiritual do budismo tibetano, considerado a reencarnação do bodisatva da compaixão. Os dalai-lamas são importantes monges da escola Gelug, a mais nova escola do budismo tibetano a qual foi formalmente liderada pelos Ganden Tripas. Desde o tempo do 5º Dalai-lama até 1959, o governo central do Tibete, o Ganden Phodrang, investiu-o na posição do Dalai-lama com deveres temporais. O 14º Dalai-lama nasceu em Taktser, Amdo, Tibete, em 1935, e foi selecionado como o tulku do 13º Dalai-lama em 1937 e formalmente reconhecido como o 14º Dalai-lama em uma declaração pública perto da cidade de Bumchen em 1939. Sua cerimônia de entronização como Dalai-lama foi realizada em Lhasa, no dia 22 de fevereiro de 1940.

Ele finalmente assumiu todos os deveres temporais (políticos) em 17 de novembro de 1950, aos 15 anos, após a incorporação do Tibete pela República Popular da China. O governo da escola Gelug administrou uma área aproximadamente correspondente à Região Autônoma do Tibete, assim como a nascente República Popular da China desejava assegurar o controle sobre ela. Durante a revolta tibetana de 1959, o Dalai-lama fugiu para a Índia, onde atualmente vive como refugiado. O 14º Dalai-lama recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1989. A revista Time nomeou-o como um dos “Filhos de Mahatma Gandhi” e seu herdeiro espiritual da não violência. Ele viajou pelo mundo e falou, entre outros temas, sobre o bem-estar dos tibetanos, meio ambiente, economia, direitos das mulheres, não violência.

Considerado por muitos uma das vozes mais lúcidas e comprometidas com a paz, procura estabelecer o diálogo e difundir a necessidade da compaixão no cenário mundial contemporâneo. Em 1959, foi obrigado a abandonar o Tibete, altura em que este é invadido pela República Popular da China. Disfarçado de soldado e na companhia de familiares, conseguiu atravessar a fronteira da Índia e, assim, evitou ser capturado pelos chineses. Instalou-se em Dharamsala a convite do governo de Jawaharlal Nehru, e aí constituiu o governo tibetano no exílio, onde ainda permanece. Não deixou a Índia até 1967, quando visitou pela primeira vez o Japão e a Tailândia. Era o primeiro passo daquilo que se tornou na sua peregrinação ininterrupta pelo mundo, durante a qual luta pelos direitos humanos no mundo, mas, em especial, no Tibete.

Sua luta recorre a processos pacíficos, respeita a doutrina da não violência (a mesma lei defendida por Mahatma Gandhi), pela qual é reconhecido internacionalmente através da atribuição do Nobel da Paz em 1989. O prémio leva a que a causa receba mais atenção e apoiantes, ao mesmo tempo em que provoca um embaraço ao regime de Pequim. Mais tarde, deixou de lutar pela independência da Tibete, e passou a propor o Tibete como região autônoma da China, o que lhe permita conservar e viver a sua cultura, inclusive a religião. É reconhecido internacionalmente, em todo o mundo, como líder espiritual do Tibete, mas os governos de muitos dos países que visita evitam contatos oficiais com a Sua Santidade para não ferirem sensibilidades chinesas.

FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tenzin_Gyatso

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  • zurgk
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    zurgk
    em 21/05/2015 11:16:00
    Editado por Fabio Garcez