Entrar
Cadastre-se
Tudo
Título
Título estrangeiro
Editora
Editora estrangeira
Artista
Personagem
História
Arco de história
Licenciador
Usuário
Coleção
Busca avançada
Menu
Títulos
▼
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Lançamentos
Editoras
▼
Editoras estrangeiras
Editoras estrangeiras
Artistas
Personagens
Usuários
▼
Coleções
Coleções
Monografias
Blog
Contato
$
(58)
A
(2922)
B
(2635)
C
(3938)
D
(2799)
E
(1440)
F
(1431)
G
(2023)
H
(1546)
I
(792)
J
(2124)
K
(1287)
L
(1874)
M
(3746)
N
(1037)
O
(749)
P
(2516)
Q
(184)
R
(2201)
S
(3924)
T
(2645)
U
(304)
V
(916)
W
(510)
X
(281)
Y
(253)
Z
(607)
Clodovil Hernandes
Licenciador:
Personagem Real
País de origem:
Brasil
Lista de revistas com participação de Clodovil Hernandes
Clodovil Hernandes [1937-2009], nascido Clodovir Hernandes, em Catanduva, interior de São Paulo, foi estilista, ator de teatro, apresentador de televisão e político. Começou sua carreira como costureiro no final da década de 1950 e consagrou-se em nível nacional na década de 1970. Com seu ateliê em São Paulo, desenhou roupas de alta-costura para muitas mulheres ricas e famosas de todo o país, mas também se dedicou ao prêt-à-porter, voltado para um vestuário mais popular e ao figurinismo de cinema. Defendeu a importância e o fortalecimento da moda brasileira no cenário internacional. Na década de 1980, paralelamente à moda, iniciou sua carreira na televisão como apresentador.
Passou por diversas emissoras, onde construiu a fama de polêmico, contraditório e “sem papas na língua”. Por conta de suas declarações, consideradas impróprias e indelicadas, muitas vezes dirigidas a outras personalidades, foi demitido repetidas vezes e tornado réu em processos judiciais por difamação e injúria. Ao mesmo tempo, dedicou-se ao teatro e à música. Participou de algumas peças e shows privados em casas noturnas. Em meados da década de 2000, entrou para a política e tornou-se o terceiro deputado federal mais votado do país nas eleições de 2006. Em sua vida particular, Clodovil era assumidamente homossexual e teve uma formação cristã e posições conservadoras, o que atraiu críticas por parte de movimentos da causa LGBT, por ter sido contra o casamento gay e a Parada Gay, por associá-la à promiscuidade e ao abuso de drogas.
Todavia, era favorável à união civil de pessoas do mesmo sexo. Além disso, foi acusado de racismo e de antissemitismo. Seu nome e imagem foram usados em páginas políticas de direita. Sem deixar descendentes ou herdeiros, registrou em testamento sua vontade de doar seu patrimônio à criação de uma fundação beneficente para ajudar meninas carentes e abandonadas. Em 2011, foi criado o "Instituto Clodovil Hernandes", para preservar a memória do artista. Em 2019, porém, os bens de seu espólio, inclusive R$ 3,7 milhões, continuavam bloqueados na Justiça por processos e reivindicações. No mesmo ano, a Ancine autorizou a captação de recursos para uma cinebiografia, intitulada “Clodovil”.
Estudou no Colégio Dom Bosco, um colégio interno católico, em Monte Aprazível, a 49 km de Floreal. Mais tarde, afirmou ter sido aliciado por um padre quando menino, mas que isso não havia mudado sua visão a respeito do colégio, da igreja ou da religião. Sobre sua juventude, afirmou, em 2001, que era totalmente liberal e que havia tido milhares de "escapulidas", mas sem jamais experimentar drogas. Terminado o ensino secundário, formou-se professor na antiga Escola Normal, na Barra Funda, em São Paulo. Ao passar fome, esgotamento e desilusões em sua primeira estada na capital paulista, decidiu regressar ao lar em Mandaguari, no Paraná, para onde sua família havia se mudado em busca de melhores condições financeiras.
Por volta de 1959, voltou a morar em São Paulo. Seu talento para a moda foi reconhecido por mulheres de variadas origens sociais, desde artistas como Elis Regina e Cacilda Becker a empresárias como Hebe Alves (antiga proprietária das lojas Mappin) e as famílias Diniz e Matarazzo, para as quais a linha prêt-à-porter era muito apreciada. Pioneiro, inaugurou uma moda "made in Brazil" e manteve-se por anos como um dos pilares da alta costura em uma sociedade que importava modelos europeus. Clodovil Hernandes foi diagnosticado, em 2005, com um tumor maligno na próstata, o qual foi removido em uma cirurgia sem a necessidade de tratamentos complementares. Contudo, passou a apresentar um quadro de incontinência urinária. Em 2007, sentiu fortes dores no corpo e febre, com princípio de infarto.
Posteriormente, voltou a passar mal na Câmara dos Deputados, onde teve um derrame cerebral e ficou com o lado direito do corpo paralisado. Em agosto de 2008, passou por mais uma cirurgia em decorrência das deficiências na próstata. Após a cirurgia, durante a recuperação, o estilista e deputado sofreu uma embolia pulmonar. Clodovil morreu em 17 de março de 2009, após ser registrada sua morte cerebral, causada por um acidente vascular cerebral (AVC). O velório ocorreu no Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e o sepultamento teve lugar no dia seguinte à morte no Cemitério do Morumbi, na capital paulista.
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clodovil_Hernandes
Relate algum problema encontrado nesse personagem
Adicionado por
Ramiro Vieira
em 20/10/2016 23:19:00
Editado por
Fabio Garcez
,
Guia dos Quadrinhos
|
Ver outras contribuições
Please enable JavaScript to view the
comments powered by Disqus.
.
*