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Cleópatra
Licenciador:
Personagem Real
País de origem:
Egipto
Lista de revistas com participação de Cleópatra
No ano de 69 a.C., o rei egípcio Ptolomeu teve a oportunidade de assistir o nascimento de sua filha mais velha, Cleópatra. Nascida na cidade macedônica de Alexandria, a ela foram legadas as heranças gregas e persas, às quais se instituíram na região nordeste da África pela ação do imperador macedônico Alexandre, o Grande. Quando chegou ao poder, seu intento de restabelecer a soberania parecia algo difícil de ser concretizado. Após casar com o próprio irmão – Ptolomeu XII –para chegar ao trono, observou que as tropas romanas estavam próximas demais da cidade de Alexandria. Ao mesmo tempo, sua posição real era decorativa em face dos poderes atribuídos aos burocratas que controlavam o Estado. Estes ministros percebiam as ambiciosas pretensões políticas de Cleópatra e, não por acaso, obrigaram-na a fugir de Alexandria e pedir auxílio militar às tribos do deserto.
Nessa mesma época, o general romano Pompeu, ao qual Cleópatra já havia prestado apoio, pediu abrigo a suas tropas derrotadas na Farsália. O pedido gerou um grande dilema para os dirigentes do governo. Por um lado, entendiam que o apoio a Pompeu poderia significar a invasão das tropas de Júlio César, outro general romano com a ambição de ser ditador. Em contrapartida, a recusa também poderia causar a ira de Pompeu, o qual passaria a ver os egípcios como seus maiores inimigos políticos. Por fim, os egípcios decidiram tramar o assassinato de Pompeu. Após o matarem, as tropas de César se dirigiram a Alexandria para tomar conhecimento do comportamento egípcio em frente a suas tropas. Cleópatra arquitetou um plano para encontrar Júlio César sozinho e assim seduzi-lo. Para conseguir tal feito, sujeitou-se a ficar enrolada em um tapete o qual seria entregue como presente a César.
A ousadia o conquistou e, em resposta, lutou ao seu lado contra os inimigos da rainha no Egito. A aliança entre César e Cleópatra a transformou em senhora do Egito, a qual resolveu apoiar César em novas conquistas. Todavia, o general romano sabia que qualquer ambição de poder absoluto poderia acender a fúria do Senado Romano, o qual não permitiria a dissolução da República. Por isso, ele teve de se contentar com a breve temporada em que desfrutou da companhia de sua audaciosa amante. Depois disso, forçado a sinalizar sua devoção às instituições romanas, partiu com o seu exército para a região de Ponto. Grávida, Cleópatra deu à luz a Cesarião, cujo nome não deixava dúvidas à paternidade de seu filho. Cleópatra conseguiu se livrar do irmão e colocar seu filho no poder. Após o assassinato de Júlio César, os romanos decidiam quem assumiria o poder e, após as lutas sucessórias, dois generais assumiram o poder: Otávio e Marco Antônio, este mais suscetível aos engodos da rainha.
Marco Antonio estava na Sicília quando convocou Cleópatra para discutir o poder na Ásia. Organizou uma comitiva suntuosa para recebê-la. Cleópatra não teve grandes dificuldades para conquistar o general. Entre 41 e 31, Marco Antonio dizimou os inimigos políticos de Cleópatra, abandonou a esposa – a qual era irmã de Otávio – e passou boa parte desse tempo a realizar conquistas militares às quais atendiam o interesse de sua amada egípcia. A união entre Marco e Cleópatra deu origem a três filhos e somente colocava em dúvida o compromisso que o general romano teria com sua pátria original. Como se não bastasse toda a situação, os filhos do casal foram transformados em reis da Armênia, da Síria e da Ásia Menor. Dessa forma, o cenário político de Roma estava divido entre dois senhores: um comprometido com o Ocidente (Otávio) e o outro maravilhado com o Oriente (Marco Antonio).
Otávio previa uma possível reviravolta e logo começou a realizar ataques sistemáticos contra o comportamento de Marco Antonio. Este decidiu combater as tropas do general Otávio, sem, portanto, obter o sucesso almejado. Ainda tentou se aliar com as tropas de Cleópatra para resistir à sua iminente derrota. Sitiados e abatidos na cidade de Alexandria, o general e a rainha decidiram acabar com suas próprias vidas. Não satisfeito, Otavio aniquilou completamente a linha sucessória dos herdeiros de Cleópatra, além de transformar o Egito em uma mera província subordinada aos representantes do poder romano. Com isso, o sinal de lealdade representado pela vitória militar transformou Otávio no primeiro imperador romano.
FONTE:
https://brasilescola.uol.com.br/historia/cleopatra.htm
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Adicionado por
antônio Luiz Ribeiro
em 19/09/2007 21:47:00
Editado por
Fabio Garcez
,
Amilton José de Oliveira
,
Márcio dos Santos
,
Antônio Luiz Ribeiro
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