Entrar
Cadastre-se
Tudo
Título
Título estrangeiro
Editora
Editora estrangeira
Artista
Personagem
História
Arco de história
Licenciador
Usuário
Coleção
Busca avançada
Menu
Títulos
▼
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Lançamentos
Editoras
▼
Editoras estrangeiras
Editoras estrangeiras
Artistas
Personagens
Usuários
▼
Coleções
Coleções
Monografias
Blog
Contato
$
(58)
A
(2925)
B
(2636)
C
(3940)
D
(2799)
E
(1440)
F
(1432)
G
(2023)
H
(1546)
I
(792)
J
(2125)
K
(1287)
L
(1874)
M
(3746)
N
(1039)
O
(750)
P
(2517)
Q
(185)
R
(2201)
S
(3925)
T
(2645)
U
(305)
V
(916)
W
(512)
X
(281)
Y
(253)
Z
(607)
Chico Diabo
Nome:
José Francisco Lacerda
Licenciador:
Personagem Real
País de origem:
Brasil
Lista de revistas com participação de Chico Diabo
Na história brasileira, José Francisco Lacerda [1848-1893], também conhecido como Chico Diabo, é tratado como herói, mas em território paraguaio é considerado vilão e assassino. São visões distintas sobre o responsável pela morte do ditador Solano López, em 1870, durante a Batalha de Cerro Corá, na Guerra do Paraguai (1864-1870). Chico Diabo avançou sobre os inimigos e desferiu um golpe fulminante de lança de Solano e assim encerrou o conflito. Lacerda nasceu em Camaquã, no Rio Grande do Sul, e ganhou o apelido de “diabinho” da própria mãe quando ainda era adolescente. Aos 15 anos, teve de se mudar com os pais para Bagé, na Região da Campanha. Dois anos depois, foi convidado pelo coronel Joca Tavares a integrar o contingente dos “Voluntários da Pátria”, os quais lutariam na Guerra do Paraguai.
Assim começou a história mais conhecida de Chico Diabo, promovido a cabo cinco anos mais tarde, quando foi o responsável por perseguir e matar Solano López, em março de 1870. Depois do golpe fatal de lança, o soldado João Soares acertou um tiro no ditador. Segundo relatos históricos, a última frase de Solano teria sido: “Morro pela minha pátria, com a espada na mão”. Chico Diabo ficou com uma faca de ouro e prata de Solano López. Por coincidência, a arma tinha as mesmas iniciais do seu nome: FL. Como recompensa, recebeu cabeças de gado e teve seu nome popularizado com a quadrinha “o cabo Chico Diabo, do diabo Chico deu cabo”. Ao matar o ditador, porém, Chico teria descumprido ordens superiores, que determinavam que ele fosse capturado vivo.
Contudo, não há consenso entre os historiadores quanto a este fato. Alguns autores, inclusive, afirmam que havia uma recompensa de cem libras de ouro para quem o matasse. Segundo fontes da época, o Imperador Dom Pedro II não autorizou que Lacerda recebesse a medalha por bravura em combate, porque temia que, na Europa, pensassem que Solano Lopez teria sido morto após ser preso. Outras fontes revelam que Joca Tavares fazia parte da Maçonaria, da qual Solano era membro e no combate este se recusou a enfrentá-lo. Ao retornar do Paraguai, em 1871, Chico casou-se com uma prima, Isabel Vaz Lacerda, com quem teve quatro filhos e trabalhou como capataz em várias estâncias. “A lembrança que tenho é o que está escrito na história, o que a gente cresceu ouvindo, né? Dizem que ele atravessou com o cavalo no meio dos inimigos para matar o Solano”, conta a tataraneta Carmen Lacerda Vargas.
“A história é muito interessante. São as nossas raízes. O que a gente sabe, porque nos contaram, era que o Solano era um ditador, um guerrilheiro paraguaio que invadia fazendas, matava crianças, mulheres, pegava os inimigos em emboscadas. Que ele era muito violento e difícil de ser encontrado. Aí, em uma certa oportunidade, na Guerra do Paraguai, o Chico o encontrou e o matou com um golpe de lança”, diz outro tataraneto, Carlos Lacerda Mendes. Mesmo tratado como símbolo da Guerra do Paraguai, os próprios parentes têm dúvidas em relação às consequências do fato.
“Não vejo ele como herói. Pela história sabemos que davam recompensa para quem capturasse Solano. Então, não acho que ele tenha sido um herói. Acho que ele queria o dinheiro, na verdade. Mas também não acho que ele tenha sido o vilão da história. Eram coisas da época”, reflete Carmen. Chico morreu repentinamente, em 1893, quando se encontrava no Uruguai a serviço de Joca Tavares. Para receber os restos mortais do marido, anos depois, a viúva Isabel teve de contratar um uruguaio para roubá-los. Seu corpo foi sepultado novamente no Cemitério da Guarda, em Bagé. Em 2002, foi colocada uma lápide sobre o túmulo, por iniciativa do núcleo de pesquisas históricas daquela cidade gaúcha.
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Diabo
Relate algum problema encontrado nesse personagem
Adicionado por
Marcos Nash
em 03/02/2019 23:01:00
Editado por
Fabio Garcez
Please enable JavaScript to view the
comments powered by Disqus.
.
*