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Cher



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Cherlyn Sarkisian, ou simplesmente Cher, nasceu em El Centro, Califórnia, em 20 de maio de 1946. Ela é conhecida por sua voz grave de contralto, por ter trabalhado em várias áreas do entretenimento, bem como por reinventar continuamente sua música e imagem ao longo de uma extensa carreira que já dura décadas. Apelidada de “Deusa do Pop”, é considerada uma das primeiras e mais significativas representantes da autonomia feminina em uma indústria dominada por homens. Cher é ganhadora de um Oscar, um Grammy, um Emmy, três Globos de Ouro e um Cannes, entre vários outros prêmios. Ela vendeu mais de 100 milhões de discos em carreira solo e 40 milhões como parte da dupla Sonny & Cher. Ela é a única artista a ter alcançado o primeiro lugar nas paradas da Billboard, dos anos 1960 até os anos 2010.

Cher ascendeu à fama como parte da dupla de folk rock Sonny & Cher, formada com o marido Sonny Bono, em 1965, onde popularizaram uma sonoridade própria a qual rivalizou com as principais correntes musicais da década de 1960, a Invasão Britânica e o Motown Sound. Ao mesmo tempo, estabeleceu-se como cantora solo por meio de sucessos como "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)", "Gypsys, Tramps & Thieves", "Half-Breed" e "Dark Lady", canções que lidam com temas raramente abordados na música popular americana, como o racismo e a gravidez na adolescência. Cher também alcançou notoriedade como apresentadora de televisão na década de 1970, em uma série de atrações no horário nobre das redes CBS e ABC, entre elas The Sonny & Cher Comedy Hour e Cher. Dona de um extravagante senso de estilo, lançou tendências de moda graças à sua constante exposição na TV.

Após se divorciar de Sonny, em 1975, Cher experimentou vários estilos musicais, inclusive disco music e new wave, e quebrou recordes de público com seu espetáculo fixo em Las Vegas. No início da década de 1980, estreou na Broadway e foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Silkwood — O Retrato de uma Coragem” (1983). Nos anos seguintes, estrelou filmes de sucesso como “Marcas do Destino” (1985), “As Bruxas de Eastwick” (1987), “Feitiço da Lua” (1987), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz, e “Minha Mãe É uma Sereia” (1990). Simultaneamente, reinventou-se como cantora de rock, com o lançamento de uma série de álbuns multi-platinados e canções de sucessos como "I Found Someone" e "If I Could Turn Back Time".

Na década de 1990, estreou como diretora de cinema no telefilme “O Preço de uma Escolha” (1996) e lançou a canção mais bem-sucedida de sua carreira, "Believe", responsável por popularizar o uso do Auto-Tune – também conhecido como “efeito Cher”– na música pop. Na década de 2000, embarcou na bem-sucedida Living Proof: The Farewell Tour e assinou um contrato de 180 milhões de dólares para se apresentar por três anos no Caesars Palace, em Las Vegas. A década de 2010 viu sua estreia no gênero cinematográfico musical, com os filmes “Burlesque” (2010) e “Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo” (2018). Seu álbum mais recente, “Dancing Queen” (2018), obteve a semana de estreia mais bem-sucedida do ano por uma artista feminina nos EUA.

Cher já apoiou Hillary Clinton em sua campanha presidencial, posicionou-se contra as políticas americanas Sarah Palin (“Quando ela chegou, eu pensei: 'Ah, droga, isto é o fim'. Porque uma mulher burra é uma mulher burra”) e Jan Brewer, então governadora do Arizona, a qual liderou a repressão à imigração no estado. Em outubro de 2018, usou o Twitter para criticar, durante sua candidatura na eleição daquele ano no Brasil, o então candidato Jair Bolsonaro, conhecido por afirmações descritas como “racistas, homofóbicas e misóginas”. A artista o chamou de “porco”, e ressaltou que ele deveria “passar o resto de sua vida na cadeia”.

FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cher

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