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Charlie Chaplin



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Charlie Chaplin

Um dos maiores ícones do cinema mudo, Charles Spencer Chaplin Jr. [1889-1977] era ator, dançarino, diretor e produtor, justamente considerado um gênio da comédia. O personagem que mais o marcou foi “o vagabundo” (The Tramp), um andarilho pobre com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestido com um casaco esgarçado, calças e sapatos desgastados – e mais largos que o seu número –, além de um chapéu coco, uma bengala e seu marcante bigodinho. Nascido em Londres, Inglaterra, era filho de um vocalista e ator e de uma cantora e atriz. Seus pais se separam antes de Charles completar três anos. Em 1894, aos cinco anos, ele subiu ao palco e cantou a música “Jack Jones”. Seu pai era alcoólatra e tinha pouco contato com o filho. Morreu de cirrose hepática em 1901.

Sua mãe foi internada em um asilo e, sozinho, Chaplin foi levado a um orfanato e, posteriormente, transferido para uma escola de crianças pobres. Em 1908, Chaplin começou a trabalhar no Vaudeville (teatro de variedades), onde fez sucesso como mímico. Em 1910, em uma turnê nos EUA com a trupe de Fred Karmo, foi visto por um produtor cinematográfico e, em 1913, estreou como ator de cinema da Keystone Film Company. No final de 1914, foi contratado pela Essanay, onde recebeu um alto salário e sua própria unidade de produção. Em 1915, produziu a comédia “O Vagabundo” (The Tramp), quando criou o seu lendário personagem, batizado no Brasil como “Carlitos”, o qual passou a ser a figura central de diversos filmes de Chaplin.

Em 1919, Chaplin fundou sua própria produtora: a United Artists, juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith. Com “Carlitos”, criou filmes com uma mescla de humor, poesia, ternura e crítica social. Entre eles: “O Garoto” (1921), “Em Busca do Ouro” (1925), “O Circo” (1928). Com a chegada do som aos filmes, em 1927, Chaplin se opôs ao novo modelo de fazer cinema, e continuou a criar obras-primas baseadas em suas mímicas. Dessa época incluem-se: “Luzes da Cidade” (1931) e “Tempos Modernos” (1936). No entanto, ele teve de aderir à nova “moda” e seu primeiro filme falado foi “O Grande Ditador” (1940), uma engenhosa sátira ao nazismo e ao fascismo. O filme recebeu cinco indicações ao Oscar em 1941, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator para Charles Chaplin, Melhor Roteiro Original, Melhor Trilha Sonora e Melhor Ator coadjuvante para Jack Oakle.

Charles Chaplin casou-se quatro vezes, as três primeiras com estrelas de seus filmes, das quais se divorciou com escândalos: Milded Harris, Lita Grey e Paulette Goddard. Com 54 anos, conheceu Oona, a filha do teatrólogo irlandês Eugene O'Neill, de apenas 18 anos, com quem se casou, teve seis filhos e com ela viveu até o fim da vida. Apesar de sua grande popularidade, muitas de suas ideias eram incompatíveis com os setores conservadores da sociedade americana.

Seu filme “Ombros Armas!” (1918), provocou protestos de pretensos patriotas. Acusado de comunismo, foi perseguido pelo Macarthismo. Em 1952, abandonou os EUA e foi morar em Corsier-sur-Vevey, na Suíça. Em 1972, voltou aos Estados Unidos para receber o Prêmio Especial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Em 1975, foi agraciado pela Rainha Elizabeth II com o título de Sir. Charles Chaplin morreu em Corsier-sur-Vevey no dia 25 de dezembro de 1977.

FONTE:
https://www.ebiografia.com/charles_chaplin/

Charlie Chaplin



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