Vertigo: Além do Limiar


Charles Lindbergh



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Charles Lindbergh

O aviador Charles Lindbergh nasceu no dia quatro de fevereiro de 1902, em Detroit, Estado de Michigan, e cresceu em uma pequena cidade chamada Little Falls, no Estado de Minnesota. Aos oito anos, Lindbergh viu pela primeira vez um avião. O piloto era o corajoso Lincoln Beachey, conhecido por suas perigosas acrobacias aéreas. Ali nasceu seu amor pelos aviões. Entrou para a Universidade de Wisconsin para estudar engenharia mecânica, mas abandonou os estudos para tornar-se piloto. Inscreveu-se como aprendiz em uma companhia de aviação no Estado de Nebraska e realizou seu primeiro voo em abril de 1922. Em 1923, fez seu primeiro voo solitário, em um avião Curtiss Jenny.

Um ano depois, alistou-se no Exército e seguiu para o curso de piloto da Reserva do Serviço Aéreo Nacional. Graduou-se em 1925 como o melhor piloto da sua classe. Após o serviço militar, foi contratado pela empresa Robertson Aircraft Corporation para fazer voos de correio entre St. Louis e Chicago. Secretamente, no entanto, Charles acalentava o mesmo sonho de todos os pilotos da época: ganhar os 25 mil dólares oferecidos pelo dono de um hotel de Nova Iorque para o primeiro aviador a voar de Nova Iorque a Paris sem escalas. Lindbergh convenceu alguns homens de negócios de St. Louis a financiar a preparação de um avião monomotor a fim de realizar o voo.

A Companhia Aeronáutica Ryan, de San Diego, Califórnia, foi escolhida e construiu um modelo Ryan NYP (um Ryan M-2 modificado). Em homenagem a seus patrocinadores, Lindbergh o apelidou de “Spirit of St. Louis”. Nos dias 10 e 11 de maio de 1927, Lindbergh testou o avião: foi de San Diego a Nova Iorque, com uma parada em St. Louis, em 20 horas e 21 minutos, um novo recorde transcontinental. A 20 de maio, decolou do campo Roosevelt, em Long Island, perto de Nova Iorque, às 7h52min. Às 22h21min do dia 21, 33 horas e 32 minutos após ter partido dos EUA, Charles Lindbergh pousou no Campo Le Bourget, próximo a Paris. Ele tinha voado mais de 5.700 km.

Ao voar a três mil metros, ele alcançou seu objetivo. O voo de Lindbergh eletrizou as pessoas em todo o mundo. O presidente dos EUA, Calvin Coolidge, concedeu-lhe a Medalha de Honra do Congresso. Em 1927, Lindbergh publicou um livro, “Nós”, no qual descreveu suas quase 34 horas de voo. Nesse mesmo ano, ao visitar o México, conheceu Anne Spencer Morrow, com quem se casou. Em março de 1932, o primeiro filho do casal foi sequestrado. Dez semanas depois, o corpo da criança foi encontrado em uma floresta. Para fugir do assédio dos repórteres, os Lindbergh se mudaram para a Europa. Em 1934, um tribunal condenou à morte Bruno Hauptman pelo sequestro e assassinato do bebê

Lindbergh, mas até hoje pairam dúvidas em relação ao inquérito e ao processo. Na Europa, o fato de aceitar uma condecoração alemã em 1938, bem como seus discursos em favor da neutralidade dos EUA na Segunda Guerra Mundial e até mesmo de apoio a Hitler, valeram-lhe severas críticas, o que o forçou a renunciar ao seu posto na Força Aérea. Após o bombardeamento de Pearl Harbor pelos japoneses, ele tentou voltar à Força Aérea, mas foi recusado.

Trabalhou, então, como consultor da Ford Motor Company, mas em abril de 1944 tornou-se consultor do Exército e da Marinha dos EUA e voou em cerca de 50 missões de combate. Em 1953, publicou uma nova edição, ampliada, de seu livro “Nós”, a qual chamou de “O espírito de St. Louis”, com a qual recebeu o Prêmio Pulitzer de 1954. Lindbergh continuou a viajar pelo mundo. Visitou a África e as Filipinas. Morreu no dia 26 de agosto de 1974, na sua casa em Mauí, no Hawai.

FONTE:
https://educacao.uol.com.br/biografias/charles-lindbergh.htm

Charles Lindbergh



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  • Antônio Luiz Ribeiro
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    Antônio Luiz Ribeiro
    em 11/06/2011 18:17:00