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Charles Bronson



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Charles Bronson

Charles Bronson [1921-2003] nasceu Charles Buchinsky, na Pensilvânia, um dos 15 filhos de pais em dificuldades. Sua mãe, Mary (Valinsky), era filha de pais lituanos, e seu pai, Walter Buchinsky, era um mineiro de carvão imigrante lituano. Após concluir o ensino médio, se juntou ao seu pai nas minas. Em seguida, serviu na Segunda Guerra Mundial. Após seu retorno da guerra, matriculou-se no Pasadena Playhouse, na Califórnia. Um de seus professores ficou impressionado com o jovem e o indicou ao diretor Henry Hathaway, o que resultou na estreia de Bronson no cinema em “Agora Estamos na Marinha” (1951). Ele apareceu na tela algumas vezes no início de carreira, embora normalmente não fosse creditado. No entanto, causou impacto no público como o assistente de Vincent Price no thriller “Museu de Cera” (1953). Seu porte robusto fez com que fosse escalado para papéis de suejitos durões.

Recebeu críticas positivas por suas atuações em Vera Cruz (1954), A Hora Zero (1955) e Renegando o Meu Sangue (1957). O diretor Roger Corman o escolheu como protagonista de “Dominados Pelo Ódio” (1958), um bem recebido filme de gângster de baixo orçamento. Depois, estreou sua própria série de TV, “Man with a Camera” (1958-1960). A década de 1960 provou ser a época em que Bronson fez sua reputação como um homem de poucas palavras, mas de muita ação. O diretor John Sturges escalou-o como o pistoleiro meio irlandês / meio mexicano Bernardo O'Reilly no hit western “Sete Homens e um Destino” (1960) e o contratou novamente para o papel de Danny Velinski, para o épico da Segunda Guerra Mundial “Fugindo do Inferno” (1963). Vários papéis mais fortes se seguiram e então, mais uma vez, ele estava de volta ao uniforme militar, ao lado de Lee Marvin e de Ernest Borgnine, em “Os Doze Condenados (1967)”.

Na Europa estrelou várias produções de ação, tais como: “Os Canhões de San Sebastian” (1968), “Era Uma Vez no Oeste” (1968), “O Passageiro da Chuva” (1970) e, em um dos exemplos mais peculiares de casting internacional, ao lado do japonês Toshirô Mifune no “Sol Vermelho” (1971). De volta aos EUA, protagonizou filmes violentos, como “O Segredo da Cosa Nostra” (1972) e faroestes como “Renegado Vingador” (1972) e “Valdez, o Mestiço (1973)”. Após quase 25 anos de carreira, ele se tornou uma sensação da noite para o dia. Bronson então se juntou ao diretor britânico Michael Winner para estrelar vários thrillers de crime urbano de grande sucesso, inclusive “Assassino a Preço Fixo” (1972) e “Jogo Sujo (1973)”. No entanto, o filme que provou ser um grande avanço para Bronson e Winner veio em 1974 com o lançamento do polêmico “Desejo de Matar” (1974). Na época, os Estados Unidos estavam em meio ao aumento da criminalidade nas ruas.

O público se aglomerou para ver uma história sobre um arquiteto de boas maneiras que busca vingança pelo assassinato de sua esposa e estupro de sua filha na cidade de Nova Iorque. O filme foi tão popular que gerou quatro sequências nos 20 anos seguintes. Os fãs de ação não se cansavam de Bronson, e ele apareceu no que muitos fãs – e críticos – consideram seu melhor papel: o do lutador de rua da época da Depressão, Chaney, ao lado de James Coburn, em “Lutador de Rua” (1975). Isso foi seguido pelo oeste um tanto lento “O Trem da Morte” (1975), com sua mulher, esposa Jill Ireland, a brincadeira despreocupada “O Grande Assalto” (1976) e como o agente soviético Grigori Borsov no thriller da Guerra Fria dirigido por Don Siegel “O Telefone” (1977).

Bronson manteve-se ocupado ao longo da década de 1980, em filmes violentos “Dez Minutos para Morrer” (1983), “Justiça Selvagem” (1984), “Assassinato nos Estados Unidos” (1987) e “Kinjite: Desejos Proibidos” (1989). O astro sacudiu muitos críticos com sua atuação em “Sindicato da Violência (1986)” e entregou uma performance interessante em “Unidos Pelo Sangue” (1991), dirigido por Sean Penn. Os papéis finais de Bronson no cinema foram como o comissário de polícia Paul Fein em uma trilogia de telefilmes de crime / drama: “À Queima Roupa (1995)”, “À Queima Roupa 2” (1997) e “À Queima Roupa 3” (1999). Bronson sofreu da doença de Alzheimer nos últimos anos de vida. Ele morreu de pneumonia no Cedars-Sinai Medical Center de Los Angeles em agosto de 2003.

FONTE:
https://www.imdb.com/name/nm0000314/bio?ref_=nm_ov_bio_sm

Charles Bronson



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