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Chacrinha
Nome:
José Abelardo Barbosa de Medeiros
Licenciador:
Personagem Real
Lista de revistas com participação de Chacrinha
José Abelardo Barbosa de Medeiros [1917-1988], mais conhecido como Chacrinha, foi um dos maiores comunicadores brasileiros de rádio e de televisão, apresentador de programas de auditório de grande sucesso das décadas de 1950 a 1980. Durante a década de 1970, passou a ser chamado de “Velho Guerreiro”, uma homenagem feita por Gilberto Gil, o qual assim se referiu a ele em “Aquele Abraço”, conhecida letra de canção que compôs. O comunicador nasceu em Surubim, agreste de Pernambuco. Começou a cursar medicina em 1936 e, em 1937, teve o seu primeiro contato com o rádio na Rádio Clube de Pernambuco, ao dar uma palestra sobre alcoolismo. Em 1943, lançou na Rádio Clube Fluminense um programa de marchinhas de carnaval chamado “Rei Momo na Chacrinha”, o qual fez muito sucesso.
Passou então a ser conhecido como Abelardo “Chacrinha” Barbosa. Nos anos 1950, comandou o programa “Cassino da Chacrinha”, no qual lançou vários sucessos da música brasileira como “Estúpido Cupido”, de Celly Campelo [1942-2003], “Coração de Luto”, de Teixeirinha [1927-1985], entre inúmeros ouros artistas e canções. Em 1956, estreou na televisão com o programa “Rancho de Mister Chacrinha”, uma série de faroeste infanto-juvenil, onde interpretava o papel do xerife, na TV Tupi, na qual começou a fazer também a “Discoteca do Chacrinha”. Em 1967, foi contratado pela TV Globo, onde chegou a fazer dois programas semanais: “Buzina do Chacrinha” – no qual apresentava calouros, distribuía abacaxis e perguntava “Vai para o trono, ou não vai?” – e “Discoteca do Chacrinha”.
Cinco anos depois, voltou para a Tupi. Em 1974, teve uma breve passagem pela TV Record, mas retornou em seguida para a Tupi. Em 1978, transferiu-se para a TV Bandeirantes e, em 1982, retornou à Globo, onde ocorreu a fusão de seus dois programas em um só, o “Cassino do Chacrinha”, nas tardes de sábado. Alcançou grande popularidade com os seus programas de calouros, nos quais se apresentava com roupas engraçadas e espalhafatosas, acionava uma buzina de mão para desclassificar os calouros. Empregava um humor debochado, com bordões que se tornariam populares, como: “Teresinha!”, “Eu vim para confundir, não para explicar!”, “Quem não se comunica, se trumbica!”, entre outros. Os jurados ajudavam a criar o clima de farsa, no qual se destacaram Carlos Imperial [1935-1992], Aracy de Almeida [1914-1988], Rogéria [1943-2017], Elke Maravilha [1945-2016] e Pedro de Lara [1925-2007], dentre muitos outros.
Outro elemento para o sucesso dos programas para TV eram as chacretes, as quais faziam coreografias para acompanhar as músicas e animar o programa. No início, eram conhecidas como as "vitaminas do Chacrinha" e "tevezinhas". Além da coreografia ensaiada, recebiam nomes exóticos e chamativos como Rita Cadillac, Índia Amazonense, Fátima Boa Viagem, Suely Pingo de Ouro, Fernanda Terremoto, Cristina Azul, entre muitas outras. Chacrinha apareceu em vários filmes, geralmente no papel dele mesmo. Em “Na Onda do Iê-iê-iê” (1966), encenou seu programa de calouros “A Hora da Buzina”, exibido pela TV Excelsior. Dentre os calouros, estavam os cantores Paulo Sérgio (como ele mesmo) e Sílvio César (o qual interpretava o personagem César Silva).
Chacrinha diz diversos de seus bordões: "Vai para o trono ou não vai?", "Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?", "Cheguei, baixei, saravei". Há também outras frases engraçadas, quando ele diz que "Graças a Deus o programa acabou". Participou também de “Três Colegas de Batina” (1962), “A Opinião Pública” (1967), “Pobre Príncipe Encantado” (1969) e “As Aventuras de um Paraíba” (1982). Anualmente, lançava em seu programa uma marchinha para o carnaval. Em 1987, foi homenageado pela Escola de samba carioca Império Serrano, única vez em que desfilou em uma escola de samba. Em 1988, já doente, foi substituído em alguns programas por Paulo Silvino [1939-2017]. Ao voltar à cena, no mês de junho, comandou a atração com João Kléber, até que pudesse se sentir forte novamente.
Chacrinha morreu no dia 30 de junho de 1988, de infarto do miocárdio e insuficiência respiratória (tinha câncer de pulmão), aos 70 anos. Seu último programa foi ao ar em dois de julho de 1988. O termo “Terezinha” não era homenagem a alguma mulher. O termo surgiu em substituição ao antigo patrocínio de seu programa no rádio, a "Água Sanitária Clarinha". Durante seus tempos de rádio, seu programa era patrocinado pela Clarinha, uma marca fabricante de água sanitária. Com a falência da empresa, Chacrinha não podia continuar a usar o nome e, na busca por um nome que substituísse, usou “Terezinha”, cuja sonoridade era igual.
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chacrinha
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Adicionado por
antônio Luiz Ribeiro
em 20/12/2007 20:50:00
Editado por
Fabio Garcez
,
Márcio dos Santos
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