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Carlota Joaquina
Licenciador:
Personagem Real
Lista de revistas com participação de Carlota Joaquina
Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bragança [1775-1830], nascida em Aranjuez (Espanha), foi a Rainha Consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e posteriormente do Reino de Portugal e Algarves, de 1816 a 1826. Mulher de D. João VI [1767-1826], também foi Imperatriz titular do Brasil. Carlota era a primogênita do Rei Carlos IV [1748-1819] da Espanha e da princesa Maria Luísa de Parma [1751-1819]. Casou-se em oito de maio de 1785, aos 10 anos, com o infante de Portugal D. João, Duque de Beja, segundo filho da rainha D. Maria I de Portugal, em um tradicional casamento entre as famílias reais da Espanha e de Portugal. Após a morte do filho mais velho e herdeiro de D. Maria, em 1788, Carlota e o marido tornam-se herdeiros da coroa portuguesa e assumiram os títulos de Príncipe e de Princesa do Brasil.
Detestada pela corte portuguesa, onde era chamada de a "Megera de Queluz", Carlota Joaquina também ganhou gradualmente a antipatia do povo, o qual a acusava de promiscuidade e de influenciar o marido em favor dos interesses da coroa espanhola. Depois da transferência da corte portuguesa para o Brasil, Carlota Joaquina começou a conspirar contra o marido. Alegava que ele não tinha capacidade mental para governar Portugal e suas possessões no intuito de, assim, estabelecer a sua regência.
Ambiciosa, ela também almejava a coroa espanhola, na época usurpada por José Bonaparte, irmão de Napoleão. Após o casamento de seu filho D. Pedro, em 1817, com a arquiduquesa austríaca Leopoldina, e com a posterior volta da família real a Portugal, em 1821, Carlota foi confinada no Palácio Real de Queluz, onde morreu solitária e abandonada pelos filhos, em sete de janeiro de 1830, aos 54 anos. Após sua morte, Carlota Joaquina, principalmente no Brasil, tornou-se parte da cultura popular e uma figura histórica importante, tema de vários livros, filmes e outras mídias. Alguns estudiosos acreditam que ela tenha tido um comportamento rude e calculista, atribuído ao fato de ela odiar o Brasil.
ALGUMAS REPRESENTAÇÕES NA MÍDIA
“Independência ou Morte” (1972) – A atriz Heloísa Helena no papel da Imperatriz.
“Marquesa de Santos” (1984) – Bibi Ferreira interpretou Carlota, em filme com Maitê Proença, Gracindo Jr., Edwin Luísi, Maria Padilha, entre outros.
“Carlota Joaquina, Princesa do Brazil” (1994) – Dirigido por Carla Camurati, trouxe Marieta Severo como Carlota, como uma mulher grosseira, rude, que falava palavrões, traía o marido e desprezava o Brasil.
“O Quinto dos Infernos” (2002) – Minissérie da Globo dirigida por Wolf Maya, na qual Carlota é retratada por Betty Lago e ilustra a vida da família real portuguesa pouco antes e depois da vinda de Carlota e D. João (André Mattos) para o Brasil.
“Império” (2007) – Musical de Miguel Falabella, com Stella Miranda como Carlota e que conta parte da história do Império do Brasil.
“Liberdade, Liberdade” (2016) – Susana Ribeiro interpreta Carlota nesta telenovela da Globo.
“Novo Mundo” (2017) – Produzida pela Rede Globo, apresentou Débora Olivieri como Carlota.
“Era uma vez uma história” (2017) – Bianca Comparato viveu Carlota nesta minissérie.
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlota_Joaquina_de_Bourbon
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Adicionado por
zurgk
em 01/12/2012 13:59:00
Editado por
Guia dos Quadrinhos
,
Fabio Garcez
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