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Caramuru
Nome:
Diogo Álvares Correia
Licenciador:
Personagem Real
Lista de revistas com participação de Caramuru
Diogo Álvares Correia [1475-1557] foi um náufrago português o qual passou a vida entre os indígenas da costa do Brasil e que facilitou o contato entre os primeiros viajantes europeus e os povos nativos do Brasil. Recebeu a alcunha de Caramuru – palavra tupi cujo significado é moreia – pelos Tupinambá. É considerado o fundador do município baiano de Cachoeira. Diogo alcançou a costa na altura do Arraial do Rio Vermelho como náufrago de uma embarcação francesa, entre 1509 e 1510, ou, segundo outras fontes, após 1530. Acerca do episódio, afirma-se: “Viajando para São Vicente por volta de 1510, o Fidalgo da Casa Real Diogo Álvares naufragou nas proximidades do Rio Vermelho, em Salvador, na baía de Todos os Santos.
Seus companheiros foram mortos pelos Tupinambá, mas ele conseguiu sobreviver e passou a viver entre os índios, de quem recebeu a alcunha de Caramuru, que significa moreia”. O apelido seria uma referência ao fato de Diogo Álvares ter sido encontrado pelos indígenas em meio às pedras da praia e às algas, como se fosse uma moreia. Segundo outra versão, muito difundida, embora contestada por vários historiadores, ele teria conseguido impor-se definitivamente perante os indígenas por ter disparado para o ar uma arma de fogo, desconhecida deles, os quais, muito assustados, teriam passado a chamá-lo, desde então, “Caramuru”.
A este nome foram atribuídos muitos significados, a depender da fonte consultada: “filho do fogo”, “filho do trovão”, “homem do fogo”, “dragão do mar”, “dragão que o mar vomita”, peixe semelhante à moreia, grande moreia ou “aquele que sabe falar a língua dos índios”. O episódio da arma de fogo – referido por escrito pela primeira vez pelo padre jesuíta Simão de Vasconcelos – aparece em quase todas as narrativas sobre o Caramuru até meados do século XIX. Varnhagen foi o primeiro a duvidar desse relato e a ironizá-lo. Historiadores posteriores, porém, continuaram a repetir a mesma história. As origens nobres de Diogo Álvares começariam a ser afirmadas no século XVII, com Frei Vicente do Salvador e o padre Simão de Vasconcelos, prosseguidos por Sebastião da Rocha Pita, no século XVIII.
O náufrago foi bem acolhido pelos Tupinambás, a ponto de o chefe deles, Taparica, ter-lhe dado uma de suas filhas, Paraguaçu, como esposa. Ao longo de quatro décadas, Correia manteve contatos com os navios europeus os quais aportavam ao litoral da Bahia em busca de madeira da "Caesalpinia echinata" (pau-brasil) e outros géneros tropicais. As relações com exploradores franceses levaram-no, entre 1526 e 1528, a visitar aquele país, onde a companheira foi batizada em Saint-Malo, Catherine du Brésil, possivelmente em homenagem a Catherine des Granches, esposa de Jacques Cartier, a sua madrinha. Posteriormente, Paraguaçu passaria a ser referida como Catarina Álvares Paraguaçu. Na mesma ocasião, foi batizada outra índia Tupinambá, Perrine, o que fundamenta outra lenda segundo a qual várias índias, por ciúmes, teriam se jogado ao mar para acompanhar Caramuru quando este partiu para a França com Paraguaçu.
Sob o governo do donatário da capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, recebeu importante sesmaria. Procurou exercer uma função mediadora entre os colonos e os indígenas, mas não obteve sucesso. Todavia, evitar o reencontro de Itaparica, onde, após naufrágio do bergantim o qual possuía vindo de Porto Seguro, Pereira Coutinho perdeu a vida devorado pelos tupinambás, no local hoje conhecido como Cacha Pregos. Diogo Álvares, por suas ligações e proeminência entre os indígenas, escapou ileso e retornou a Salvador.
Conhecedor dos costumes nativos, Diogo Álvares contribuiu para facilitar o contato entre estes e os primeiros missionários e administradores europeus. Em 1548, após João III de Portugal formular o projeto de instituição do governo-geral no Brasil, recomendou ao Caramuru que criasse condições para que a expedição de Tomé de Sousa fosse bem recebida, fato que revela a importância que o antigo náufrago alcançara também na Corte portuguesa. O seu naufrágio e vida junto aos indígenas foram envoltos em contornos de lenda na obra do padre jesuíta Simão de Vasconcelos, em 1680, na qual se inspirou, um século mais tarde, frei José de Santa Rita Durão na composição do poema épico em dez cantos Caramuru (1781).
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caramuru
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Adicionado por
zurgk
em 31/08/2013 10:46:00
Editado por
Fabio Garcez
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