Entrar
Cadastre-se
Tudo
Título
Título estrangeiro
Editora
Editora estrangeira
Artista
Personagem
História
Arco de história
Licenciador
Usuário
Coleção
Busca avançada
Menu
Títulos
▼
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Lançamentos
Editoras
▼
Editoras estrangeiras
Editoras estrangeiras
Artistas
Personagens
Usuários
▼
Coleções
Coleções
Monografias
Blog
Contato
$
(58)
A
(2927)
B
(2636)
C
(3941)
D
(2799)
E
(1442)
F
(1432)
G
(2023)
H
(1547)
I
(792)
J
(2125)
K
(1287)
L
(1874)
M
(3746)
N
(1039)
O
(750)
P
(2517)
Q
(185)
R
(2203)
S
(3927)
T
(2645)
U
(305)
V
(916)
W
(512)
X
(281)
Y
(253)
Z
(607)
Búfalo Bill
Nome original:
Buffalo Bill
Licenciador:
United Feature Syndicate
Criado por:
Fred Meagher
Lista de revistas com participação de Búfalo Bill
No apagar da década de 40, as revistas de quadrinhos estavam substituindo os super-heróis cansados pelos cowboys. O gênero western tornava-se um dos mais explorados pelos comics americanos. Nessa mesma época, as tiras e páginas dominicais de jornal também quiseram aproveitar a onda e lançaram vários faroestes, numa abordagem visual bastante ampla. E foi o William Frederick Cody, herói legendário e irreal, a personagem de um dos westerns criados para tiras diárias em 1950. Seu título: “Buffalo Bill”. Seu desenhista: Fred Meagher.
O início dessa historieta se fez de maneira um tanto curiosa. Um dos primeiros westerns criados para as histórias em quadrinhos foi “Broncho Bill”, iniciado na década de 30 por Harry O’Neill, que continuou trabalhando nele até 1950. “Broncho Bill” e “Buffalo Bill” estão relacionados de uma maneira estranha. O’Neill desenhou sua última tira no dia 8 de julho de 1950. Já na tira seguinte, a do dia 10, Fred Meagher assumiu como desenhista, introduzindo, ainda na primeira semana, a figura de Buffalo Bill. Poucos dias depois, aos 18 de julho, a figura de “Broncho Bill” desapareceria da historieta, passando ela então a se chamar “Buffalo Bill”, tendo o conhecido herói como protagonista principal. Foi uma mudança muito grande. O’Neil era um desenhista bastante fraco e a entrada de Meagher trouxe um alento novo ao título.
Os índios também não eram tratados de maneira comum dos faroestes (onde só havia índios maus). Eram vistos dentro de uma dimensão mais humana, havendo os índios maus (como não poderia deixar de acontecer) e os bons, que eram mostrados de maneira nobre e simpática aos olhos dos leitores.
Os roteiros de “Buffalo Bill” não era de Meagher. Alguém, anonimamente, os escrevia para ele. E o fazia bem. Suas narrativas eram rápidas, movimentadas, misturando situações altamente dramáticas com outra cômicas, jamais cansando os leitores.
Um ponto marcante na historieta foi a criação de duas figuras bastante simpáticas e importantes dentro dela – a índia Blue Bird e a loura Sally, duas jovens que disputavam a unhas e dentadas o amor do herói, resultando daí não só um lado humorístico da obra, mas também um dos grandes atrativos. Tanto Blue Bird como Sally adquiriram grande dimensão como personagens. Durante todos os anos da historieta, Bill nunca mostrou uma decisão na escolha entre Sally e Blue Bird, demonstrando mais ser uma “vítima” da perseguição das duas. No entanto, na última aventura, pouco antes do cancelamento da historieta, em 1955, Blue Bird morre durante um tiroteio e Bill, desolado, confessa o seu amor por ela, já morta.
A história termina assim de maneira melancólica. Blue Bird e outro amigo de Bill mortos e o herói deixando o Oeste, para ir ao Leste. Chegando lá se espanta ao ver as suas façanhas retratadas em novelas baratas e seu nome já uma lenda.
- Luiz Antônio Sampaio
Relate algum problema encontrado nesse personagem
Adicionado por
Antônio Luiz Ribeiro
em 26/02/2009 06:25:00
Editado por
Antônio Luiz Ribeiro
,
Edson Diogo
|
Ver outras contribuições
Please enable JavaScript to view the
comments powered by Disqus.
.
*