Vertigo: Além do Limiar


Brigitte Bardot



Nome: Brigitte Anne-Marie Bardot
Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Brigitte Bardot

A atriz e ativista Brigitte Anne-Marie Bardot, nascida em Paris, em 28 de setembro de 1934, iniciou sua carreira artística como cantora e modelo. Com o incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos de moda em 1949, aos 15 anos, e, em 1950, foi capa da edição de março da revista Elle francesa, trabalho que chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim. Ele mostrou a capa da revista ao cineasta e roteirista Marc Allégret, o qual a convidou para fazer um teste para seu filme “Les lauriers sont coupés”. Ela foi escolhida, mas o filme não foi realizado. Assim mesmo, a oportunidade fez com que pensasse em se tornar atriz. Brigitte Bardot estreou no cinema aos 17 anos, no filme Le Trou normand (1952), e, no mesmo ano, após dois anos de namoro à revelia dos pais, casou-se com Roger Vadim. Entre 1952 e 1957, fez 17 filmes, nenhum de grande sucesso, dos quais três foram em inglês: “Mais forte que a Morte” (Act of Love), com Kirk Douglas e direção de Anatole Litvak, em 1953; “A Noiva do Comandante” (Doctor at Sea), comédia de 1955, com Dirk Bogarde; e “Helena de Tróia” (Helen of Troy), épico de 1956 dirigido por Robert Wise.

Roger Vadim escalou-a para o papel principal de sua nova produção E Deus Criou a Mulher (1956), ao lado da então jovem sensação masculina do cinema francês, Jean-Louis Trintignat. O filme, sobre uma adolescente amoral em uma pequena e respeitável cidade do litoral, fez grande sucesso e causou enorme escândalo mundial. Quando chegou aos EUA, estourou as receitas e transformou a atriz em um fenômeno da noite para o dia, com suas cenas de biquíni a percorrer as telas de cinema do mundo. No entanto, a obra sofreu fortes censuras e chegou a ser proibida em alguns países e condenado pela Liga da Decência Católica. A cena em que ela dança descalça em cima de uma mesa é considerada uma das mais eróticas da história do cinema. Na moralista – e hipócrita! – Hollywood dos anos 1950, onde o maior símbolo sexual, Marilyn Monroe, no máximo havia aparecido nas telas de maiô, seu perfil erótico a transformou em uma aposta arriscada para os estúdios, além de seu sotaque e seu inglês limitado.

Tais “detalhes” a impediram de fazer uma grande carreira no cinema americano. De qualquer modo, ela se tornou a mais famosa atriz europeia na América e permanecer na França beneficiou sua imagem. Bardot se divorciou de Vadim em 1957 e, dois anos depois, casou-se com o ator Jacques Charrier, com quem teve seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, e com quem estrelou Babette Vai à Guerra (1959). Seus filmes se tornaram mais substanciais, mas isso lhe trouxe grande pressão. Seu filme de 1960, A Verdade, foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Em 1962, filmou com Louis Malle e Marcello Mastroianni o quase autobiográfico Vida Privada, sobre uma celebridade do cinema sem vida pessoal graças a perseguição constante da imprensa. Em 1963, estrelou o aclamado filme de Jean-Luc Godard, O Desprezo, onde foi utilizada principalmente como um objeto estético, mas, ao mesmo tempo, pode mostrar toda sua versatilidade como atriz.

Em 1965, a 20th Century Fox produziu Minha Querida Brigitte (Dear Brigitte), estrelado pelo consagrado James Stewart, e no qual a estrela francesa foi convidada a fazer algumas aparições como ela mesma, em uma das poucas produções de Hollywood em que ela apareceu. Inicialmente, o filme era para se chamar Erasmus with freackles, mas Bardot aceitou participar com a condição de que seu nome não constasse nos créditos e em qualquer outro tipo de material promocional. Deste modo, a única forma que os produtores encontraram de captar o fascínio dos americanos por Bardot foi alterar o nome do filme. No mesmo ano, após uma turnê internacional para divulgar Viva Maria!, ela foi indicada ao BAFTA de Melhor Atriz Estrangeira por sua atuação no filme.

Pelo resto da década, seu mito de ícone sexual foi alimentado por filmes como: Histórias Extraordinárias (1968), com Alain Delon; Shalako (1968), western no qual contracenou ao lado do primeiro James Bond do cinema, Sean Connery; As Noviças (1970), com Annie Girardot; As Petroleiras (1971), com Claudia Cardinale; e Se Don Juan Fosse Mulher (1973), onde ela e Jane Birkin escandalizaram ao protagonizar uma cena de sexo lésbico. Bardot anunciou o fim de sua carreira no final de 1973, pouco antes de completar 40 anos. Na época, disse que abandonar o cinema aos 39 era uma forma de “sair elegantemente”. Nas décadas seguintes, recusou dezenas de convites para voltar a atuar e, ao longo dos anos, têm negado propostas e proibido muitos diretores de realizar filmes sobre sua vida.

FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brigitte_Bardot

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  • Antônio Luiz Ribeiro
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    Antônio Luiz Ribeiro
    em 01/04/2008 18:16:00