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Batgirl II



Nome: Barbara Gordon
Licenciador: DC Comics
País de origem: Estados Unidos da América
Criado por: Carmine Infantino, Gardner Fox, Julius Schwartz

Lista de revistas com participação de Batgirl II

    Primeira aparição no:
  • País de origem
    Detective Comics (1937)  n° 359 - DC Comics
  • Brasil
    Almanaque de Batman  - Ebal
Quando o produtor William Dozier renovou a série de TV "Batman" para uma terceira temporada (1967-68), pediu ao editor Julius Schwartz uma nova personagem feminina que pudesse ser usada nos novos episódios. A intenção de Dozier era atrair mais a audiência feminina. Schwartz então se reuniu com o roteirista Gardner Fox e com o desenhista Carmine Infantino.

Infantino então mostrou a Dozier três personagens da casa. Existem pelo menos duas versões sobre quais foram essas beldades de papel que o desenhista apresentou. O que se sabe com certeza é que duas das garotas que Infantino sugeriu foram Hera Venenosa e uma outra chamada "Silver Fox" (ou "Grey Fox"). A terceira da lista é motivo de controvérsia, mas a versão mais aceita é que a terceira candidata era Batgirl, antiga personagem dos anos 50. Mas o visual daquela Batgirl não tinha muito a ver com um morcego: parecia mais um Robin de saias, com sua alegre roupa verde, vermelha e amarela. Infantino redesenhou o traje, usando tons de preto, azul e cinza. O resultado final foi aprovado por Dozier.

Esta nova Batgirl (também já foi chamada no Brasil de "Menina-Morcego", "Mulher-Morcego" e "Bat-Moça") estreiou no número 359 do gibi "Detective Comics", com data de 1967 na capa (mas vendida nas bancas americanas já no final de 1966) e foi um "hit" instantâneo.

Dozier estreiou a versão em carne e osso logo em seguida. O papel, originalmente destinado à Mary Ann Mobley, acabou indo para Yvonne Craig.

Na trama, Batgirl é a filha bibliotecária do Comissário Gordon, que desconhece o segredo da heroína. Na versão em quadrinhos, ela vestiu o uniforme de Batgirl para ir a um baile à fantasia. No caminho, ela por acaso impede uma tentativa de sequestro do milionário Bruce Wayne (secretamente, o Batman). Tomando gosto pela aventura que viveu, ela decide continuar como vigilante.

Craig, acostumada com maquiagens pesadas (ela teve o corpo inteiramente pintado de verde para viver uma oriana em "Jornada nas estrelas"), reclamou da máscara, cujas extremidades pontiagudas (em forma de "V") espetavam suas bochechas. Assim, a borda foi arredondada. Mas nos quadrinhos a máscara não foi alterada.

Com fim do "show", em 1968, poderia-se pensar que Batgirl seria esquecida, mas a heroína continuou firme na versão em quadrinhos, aparecendo não só em "Detective", mas também em "Batman Family", "Batman", "Superman" e outros gibis. E até a própria Craig retornou brevemente ao papel, para um comercial de TV em 1972.

A personagem, por sua vez, acabou mudando de profissão: de bibliotecária para política. É nessa fase que ela começa a fazer dupla com Robin (o parceiro do Cruzado Embuçado) e, depois, com Supergirl (a versão feminina do Superman).

Nos anos 80, numa das reformulações intermináveis da editora DC em seus heróis, a heroína sobre um atentado do Coringa (o arquiinimigo de "Batman") e fica aleijada numa cadeira de rodas. Algum tempo depois, mais uma mudança: Barbara Gordon deixa de ser filha do Comissário Gordon e se torna sua sobrinha. O "novos" pais da heroína passam a ser Roger (irmão do Comissário) e Thelma Gordon, que morreram tragicamente. Assim, foi explicado aos leitores que o bom Comissário adotou a pequena.

Mais tarde, em outra reformulação, Barbara Gordon assume uma nova identidade secreta, a Oráculo, uma especialista em computadores, informante do Homem-Morcego. Ela funda um grupo de heroínas, Aves de Rapina.

Em tempos recentes, a atriz Dina Meyer reviveu a heroína na nova série de TV "Birds of Prey" (1993-92), sem o mesmo sucesso de Yvonne.

- Antônio Luiz Ribeiro



Fontes: Edson Rodrigues e http://www.dialbforblog.com/archives/209/


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