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Antônio Pereira Rebouças
Licenciador:
Personagem Real
Lista de revistas com participação de Antônio Pereira Rebouças
Antônio Pereira Rebouças [1798-1880] político e advogado brasileiro, nascido na Bahia, filho de um alfaiate português e de uma escrava liberta. Rebouças mudou-se para Salvador aos 16 anos e estudou até que pudesse advogar no estado da Bahia. Ativo participante nas guerras de independência acontecidas na Bahia, manteve diários sobre suas participações nas batalhas e se considerava um herói da independência.
O advogado também dedicou muitos anos da vida à escrita e foi autor de, entre outras obras, Observações à Consolidação das Leis Civis de Augusto Teixeira de Freitas. Em 1847, tornou-se advogado em todo o território brasileiro e, depois, deputado geral da Bahia e de Alagoas. Também foi conselheiro de Dom Pedro II [1825-1891], o que lhe rendeu o apelido de "Conselheiro Rebouças".
Posteriormente, tornou-se conhecido como "Rebouças, o velho", por ser pai dos também ilustres André Rebouças [1838-1898], Antônio Pereira Rebouças Filho [1839-1874], José Rebouças, entre outros cinco filhos tidos com a esposa Carolina Pinto Rebouças, falecida em 1865. Por ser um dos únicos intelectuais mulatos do século XIX, sofreu racismo em boa parte dos cargos que ocupou. Considerava-se diferente dos outros pardos por suas conquistas e lutava por seus direitos civis.
Logo depois de formado, Rebouças se enturmou no grupo dos que pretendiam reagir contra as tentativas do governo de Lisboa de recolonizar o Brasil. Este movimento se intensificou quando os baianos tiveram de aceitar a nomeação de um governador de armas, delegado do poder executivo, cujas atribuições seriam independentes daquelas da junta governativa baiana de 1821-1824. Desde então,
Rebouças e amigos começaram a planejar demitir aquele governo e eleger outro, composto por brasileiros, favoráveis à formação de um Estado Constitucional. Por consequência da ofensiva do governador de armas Ignácio Luís Madeira de Melo [1775-1833], em fevereiro de 1822, Rebouças seguiu o pânico que contagiava a elite local e se dirigiu a Cachoeira, no Recôncavo baiano. Lá, ele novamente reuniu-se àqueles que organizavam a resistência à recolonização.
Foi membro da Junta Provisória do Governo, aclamada em junho de 1822, como secretário. Rebouças participou de todas as batalhas decisivas que se seguiram e, segundo seus próprios diários biográficos, se tornou um herói da independência. Impedido de tomar posse do governo das novas vilas que se formavam na Bahia, o advogado se frustrou com a derrota e, durante 1823, viajou para o Rio de Janeiro e permaneceu por algum tempo na capital do agora Império.
Em 1824, Rebouças tomou posse como secretário da Província do Sergipe e enfrentou dura repressão dos proprietários locais, os quais se incomodavam com o fato de que um mulato estivesse à frente dos negócios do governo. Deste momento em diante, Rebouças tornou a luta por direitos civis central em sua trajetória profissional. Em 1828, foi eleito deputado para a legislatura de 1830 a 1833 pela província da Bahia. Nesta mesma eleição, também foi nomeado conselheiro do governo, uma vez que a acumulação de cargos era permitida.
Durante seu mandato, o deputado se opôs a práticas como a pena de morte e participou de debates sobre as reformas da Constituição. Mais tarde, reuniu seus discursos na Câmara dos Deputados, os quais chegaram a ser publicados por veículos como o Jornal do Commércio, no livro Recordações da vida parlamentar. Apesar de suas posições liberais na câmara, Rebouças evitava fazer qualquer associação entre sua cor e suas posições políticas ou condições sociais.
Ele temia ser visto como um radical por conta das séries de revoltas iniciadas por escravos ocorridas na época, como a dos Malês (1835), na Bahia, e a de Carrancas (1833), em Minas Gerais. Rebouças continuou a atuar como deputado até 1847, eleito quatro vezes pela Bahia (1830 a 1833; 1835-1837; 1838-1841; e 1842-1844) e uma vez em Alagoas (1845-1847).
Em seu último ano de mandato, recebeu a autorização para advogar em todo o território nacional, função realizada por mais de vinte anos, na qual participou de ações de liberdade de escravos sentenciadas no Tribunal da Relação, no Rio de Janeiro. A partir de 1865, ano em que sua esposa Carolina Pinto Rebouças morreu, Rebouças foi impactado pela perda e retirou-se da vida pública. Em 1870, foi acometido por uma cegueira, recolheu-se da função de advogado e morreu dez anos depois.
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Pereira_Rebou%C3%A7as
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Adicionado por
Antônio Luiz Ribeiro
em 06/04/2013 15:15:00
Editado por
Fabio Garcez
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