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Antonio Carlos Andrada
Licenciador:
Personagem Real
Lista de revistas com participação de Antonio Carlos Andrada
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada [1870- 1946] político brasileiro, prefeito de Belo Horizonte, presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, senador da República, presidente da Assembleia Nacional Constituinte – de 1932 a 1933 –, ministro de estado e presidente do estado de Minas Gerais. Da terceira geração dos Andradas e quarto político deste nome, era bisneto de José Bonifácio de Andrada e Silva [1763-1838], o Patriarca da Independência, neto do Conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada [1775-1844] e sobrinho de José Bonifácio, o Moço [1827-1886].
Seu pai, deputado geral e senador estadual por Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada [1835-1893], mudou-se de São Paulo para Barbacena na segunda metade do século XIX para casar-se com D. Adelaide Feliciana Lima Duarte, irmã do Visconde de Lima Duarte [1826-1896] e bisneta do inconfidente José Aires Gomes [1734-1794], consórcio este que deu origem ao ramo mineiro dos Andradas.
Formou-se em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo (1891), juntamente com Delfim Moreira, Venceslau Brás, João Baptista Martins e outros fundou o Clube Republicano dos Estudantes Mineiros, além de fundar o Partido Operário Barbacenense. Na faculdade teve como colega de turma Afrânio de Melo Franco. Foi promotor público em Ubá, professor de história geral e de direito comercial na Academia de Comércio de Juiz de Fora (1894 - 1898). Até 1902 exerceu a advocacia privada.
Foi colaborador e depois proprietário do Jornal do Comércio de Juiz de Fora. Fundou ainda o Diário Mercantil (1912) naquela cidade, onde foi também vereador. Foi colaborador do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Foi prefeito de Belo Horizonte em 1905. Conhecido como homem gentil, elegante e habilidoso, foi secretário de Estado de Finanças no governo Francisco Sales. Exerceu novamente o cargo de vereador e de agente executivo (prefeito) de Juiz de Fora, que acumulou com as funções de senador ao Congresso Mineiro até 1911, ocasião em que renunciou ao mandato estadual para tomar posse como deputado federal.
No governo Venceslau Brás foi líder da maioria do governo na Câmara dos Deputados. Em 1917, deixou a Câmara Federal para ser ministro da Fazenda no governo do presidente Venceslau Brás, cargo ocupado até 1918. Ao retornar à Câmara exerceu novamente a liderança da maioria no período da presidência de Artur Bernardes. Em 1925 ocupou o cargo de senador da República. Foi presidente do estado de Minas Gerais, entre 1926 -1930 -, por sua iniciativa e, em sua gestão, foi instituído em Minas o voto secreto.
Foi o principal articulador e organizador da Aliança Liberal e um dos líderes da Revolução de 30. Antônio Carlos disse em discurso, ainda em 1929: "Façamos a revolução pelo voto antes que o povo a faça pelas armas". Exerceu a presidência da República em 1935 ao substituir Getúlio Vargas no cargo quando este viajou ao Uruguai e à Argentina. Elegeu-se para a Assembleia Nacional Constituinte de 1933 da qual foi seu presidente, e depois presidiu a Câmara dos Deputados até 1937.
Democrata convicto, abandonou a política, desiludido com o golpe do Estado Novo dado por Getúlio Vargas. Permitiu-se uma única manifestação política durante o Estado Novo, em 1942, à qual o governo de Vargas não teve condições de reagir e que abriu caminho para o Manifesto dos Mineiros, ao dar entrevista à revista Diretrizes, dirigida por Maurício Goulart e Samuel Wainer.
Na época, foi considerada verdadeiro "furo" de reportagem; a manchete continha a declaração do entrevistado: "As democracias vencerão a opressão; sou virtualmente contra as ditaduras”. Três municípios brasileiros são denominados em memória de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada: Antônio Carlos (Minas Gerais), Antônio Carlos (Santa Catarina) e Andradas (Minas Gerais).
FONTE:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_Ribeiro_de_Andrada_(IV)
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Adicionado por
alribeb@gmail.com
em 26/08/2012 11:58:00
Editado por
Fabio Garcez
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