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Antoine Lavoisier



Licenciador: Personagem Real
País de origem: França


Lista de revistas com participação de Antoine Lavoisier

Antoine Laurent Lavoisier [1743-1794] foi um cientista francês, considerado um dos pais da Química moderna, um dos pioneiros da Química, da Fisiologia, da Economia, das Finanças, da Agricultura, da Administração Pública e da Educação. Estudou Direito, mas seu interesse era estudar ciências. Lavoisier exerceu diversos serviços públicos.

Aos 22 anos, recebeu a medalha de ouro da Academia de Ciências da França, pelo plano de iluminação das ruas de Paris, como vencedor do concurso para esse fim. Em 1768, foi eleito membro dessa Academia, como reconhecimento pelo estudo geológico da França e pela pesquisa sobre a gipsita e o gesso de Paris. Em 1769 tornou-se “Fermier General”, o arrecadador-chefe dos impostos da monarquia francesa.

No tempo da Revolução Americana, formou uma empresa estatal de pólvora e dobrou a produção do país. Em 1776, tornou-se administrador das fábricas reais de pólvora e de salitre da França. As primeiras pesquisas científicas de Lavoisier se concentravam em determinar as variações de peso sofridas pelos corpos queimados.

Comprovou que essas variações são provocadas por um gás, de aspecto semelhante ao ar atmosférico, o qual Priestley chamou de “ar perfeito”, e recebeu de Lavoisier o nome de oxigênio. Em 1777 conseguiu decompor o ar em oxigênio e nitrogênio e depois recompô-lo a partir desses elementos. Lavoisier fez diversas experiências nas quais pesava as substâncias utilizadas, antes e depois das reações químicas.

Observou que a massa total das matérias permanecia a mesma quando a experiência era realizada em um ambiente fechado. Diante da observação, Lavoisier enunciou a célebre lei da conservação da matéria, que diz: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Lavoisier inventou balanças muito delicadas as quais lhe permitiram realizar seu trabalho. Muitos cientistas buscaram explicar o que é o fogo.

Algumas civilizações adoravam o fogo como um deus. Lavoisier derrubou a teoria do flogisto, um fluido hipotético imaginado pelos químicos da época para explicar a combustão. Trabalhou nas experiências de Henry Cavendish, sobre o gás combustível, o “ar inflamável”, como dizia ele, o qual, quando queimado, aparecia água. Lavoisier explicou o sentido: A água é um composto de dois gases, oxigênio e hidrogênio.

Para muitos cientistas da época, isso era difícil de acreditar. Ao “ar inflamável” Lavoisier deu o nome de hidrogênio. Lavoisier realizou estudos de Fisiologia e Bioquímica, os quais estabeleceram os métodos das provas de metabolismo basal. Realizou experiências com cobaias, mediu rigorosamente o oxigênio por elas consumido e o bióxido de carbono desprendido. Foi o primeiro a demonstrar que o calor do corpo humano é produzido por um processo de “queima” o qual se passa continuamente em nosso corpo e que resulta da combinação de alimento e oxigênio.

Antoine Lavoisier tinha forte interesse pela agricultura. Possuía grande fazenda em Le Bourget, onde demonstrou a importância dos fertilizantes na lavoura. Lavoisier foi ainda político, representou o Terceiro Estado (o povo) no Parlamento Provincial de Orléans, de 1789 até a Revolução Francesa. No mesmo ano, foi nomeado membro da comissão encarregada de estabelecer o novo sistema de pesos e medidas do país e, em 1790, foi comissário do Tesouro Nacional.

Por meio de um colega da organização coletora de impostos, Lavoisier conheceu Marie Anne Paulze, então com 14 anos. No dia 16 de dezembro de 1771, casam-se e ela tornou-se secretária e assistente do marido. Ela apendeu inglês e latim e traduziu os artigos originais de Priestley, Cavendish e outros cientistas ingleses da época. Em 1793, Lavoisier teve a infelicidade de incorrer na ira de Jean Paula Marat, um dos chefes do terror que se seguiu à Revolução Francesa, por haver rejeitado um tratado químico submetido por Marat à Academia de Ciência.

Marat o denunciou e conseguiu a prisão de todos os membros da organização arrecadadora de impostos. Todas as petições para libertá-lo por ser um grande cientista foram em vão. Antoine Lavoisier foi condenado à morte, e guilhotinado em Paris, em oito de maio de 1794 e jogado em uma vala comum. Em 1796, o governo francês providenciou um funeral de honra, em louvor ao grande cientista.

FONTE:
https://www.ebiografia.com/antoine_lavoisier/

Antoine Lavoisier



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  • Antônio Luiz Ribeiro
  • Adicionado por
    Antônio Luiz Ribeiro
    em 03/07/2017 18:05:00
    Editado por Fabio Garcez