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Anastasia Romanova



Licenciador: Personagem Real


Lista de revistas com participação de Anastasia Romanova

A grã-duquesa Anastásia Nikolaevna da Rússia nasceu em 18 de junho de 1901 no Palácio de Peterhof, na Rússia. Era a quarta e mais jovem filha do czar Nicolau II [1894-1917], da Rússia, e de sua esposa, a czarina Alexandra Feodorovna [1894-1917], os últimos governantes autocráticos da Rússia Imperial. Até então, os imperadores já tinham três filhas: Olga [1895-1918], Tatiana [1897-1918] e Maria [1899-1918], mas em 1904 nasceu Alekséi Czarevich [1904-1918], herdeiro do trono.

As crianças Romanov foram educadas por diferentes tutores, como era comum entre os membros da realeza da época. Ela e sua irmã, Maria, eram particularmente próximas, já que dividiam o mesmo quarto e tinham poucos anos de diferença. As duas foram apelidadas de “a dupla pequena”, enquanto as irmãs mais velhas, Olga e Tatiana, foram chamadas de “a dupla grande”. Grigori Rasputin – conhecido como o “monge louco”, muito embora não tenha desempenhado nenhum papel formal dentro da Igreja Ortodoxa Russa – teve grande influência sobre a czarina Alexandra, a qual creditou as habilidades miraculosas de cura que tinha graças a sua fé inabalável em Deus.

Ele mesmo afirmava que possuía poderes de cura, pelos quais a czarina frequentemente o chamava para rezar e curar seu filho, o qual era hemofílico. Foi assim que ele se tornou uma espécie de curador na corte. As más línguas diziam que Rasputin tinha um caso com a czarina e suas filhas. Para acabar com as fofocas, Nicolau expulsou-o da corte por um tempo. Ele retornou à capital, mas em dezembro de 1916 foi assassinado por um grupo de aristocratas que se incomodavam com sua influência sobre a czarina.

Em 1914, a Primeira Guerra Mundial eclodiu e a czarina converteu vários dos palácios em hospitais para os feridos. Em fevereiro de 1917, a Revolução Russa começou. A bordo de um trem, Nicolau II renunciou ao trono em seu nome e de seu filho e nomeou o irmão, o grão-duque Miguel, como sucessor. No entanto, ao perceber que não teria apoio, este rejeitou a oferta e deixou a Rússia sem uma monarquia pela primeira vez em sua história.

Um governo interino foi formado e manteve a família em prisão domiciliar. Em agosto de 1917, o governo provisório decidiu transferir a família real do palácio para evitar que fosse apanhada pelos bolcheviques, que exigiam o chefe dos czares. Os Romanov foram enviados para Tobolsk, na Sibéria. Juntamente com seus servos, eles se instalaram na casa do ex-governador. Em meados de 1918, Anastásia, Olga, Tatiana e Alekséi foram separados de seus pais e da irmã, Maria, a qual se mudou para Ecaterimburgo.

Anastásia e os irmãos passaram um tempo em Tobolsk, enquanto Alekséi se recuperava de um ataque de hemofilia. Em maio daquele ano, a família se reencontrou na casa Ipátiev, mais conhecida como “a casa de propósito especial”. Naquela época, os Romanov estavam sob a custódia dos bolcheviques, os quais geralmente os desprezavam.

Em Ipátiev, a família esteve sob o comando do revolucionário Yákov Yurovsky. Os revolucionários queriam impedir que Nicolau fizesse planos para retomar o governo ou fugisse. Assim, às 2h15min de 17 de julho de 1918, as tropas do exército branco se aproximavam de Ecaterimburgo e, para impedir que a família fosse descoberta e libertada, foram executados.

FONTE:
https://incrivel.club/admiracao-curiosidades/a-verdadeira-historia-de-anastasia-a-princesa-russa-perdida-que-inspirou-impostoras-a-tomarem-seu-nome-915760/#:~:text=A%20gr%C3%A3%2Dduquesa%20Anast%C3%A1sia%20nasceu,pa%C3%ADs%20ansiavam%20por%20um%20menino.

Anastasia Romanova



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  • Antônio Luiz Ribeiro
  • Adicionado por
    Antônio Luiz Ribeiro
    em 06/04/2011 15:33:00
    Editado por Fabio Garcez