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Julio Schneider
País de nascimento:
Brasil
Lista de revistas com trabalhos de Julio Schneider
Veja lista detalhada dos trabalhos
Trabalhos
Total
Adaptação
1
Tradutor
1291
Editor
5
(na foto, o autor em 2009 [foto: Blog Tex])
Você já deve ter lido muitas histórias de fãs que transformaram a paixão em profissão. Essa é mais uma delas e mostra como o fascínio do mundo da editora italiana Bonelli “flechou” o então garoto Julio Schneider, hoje advogado e tradutor. Em 1971, Schneider tinha 11 anos. Numa de suas freqüentes visitas à banca de jornal de Campo Grande, MS, onde comprava “Tio Patinhas” e “Epopéia Tri”, deparou-se com o lançamento de “Tex”, da Vecchi.
Em princípio, foi atraído não pelo personagem, mas por um arco e flecha que vinha de brinde na revista. Comprou dois exemplares para brincar com seu irmão mais novo, revezando nos papéis de índio e mocinho. Só tempos depois deu atenção ao gibi que acompanhava o brinquedo. Foi quando apaixonou-se pelo ranger “made in Italy”. Já adulto, mudou-se para Curitiba, PR, para estudar. Em 1986, contatou a editora Bonelli na Itália e começou uma constante troca de cartas, telefonemas e presentes com Sergio Bonelli, o editor de “Tex”. Até que, em 2000, chegou a planejar uma viagem à Itália para conhecer pessoalmente o criador de “Tex”, Giovanni Luigi Bonelli, o pai de Sergio. Não deu certo. Só em 2002 se encontrou com Sergio em Milão — seu pai Giovanni falecera um ano antes.
Schneider ficou tão próximo de Sergio que foi convidado pela editora brasileira para traduzir as HQs de “Tex” — ele aprendera italiano na adolescência e se tornou fluente. Com o tempo, traduziu outros heróis Bonelli e até HQs do “Homem-Aranha”, “Wolverine” e “X-Men”, tanto as criadas na Itália quando americanas, além de tornar-se o principal articulista sobre quadrinhos “fummetti” no Brasil. Seus artigos costumam sair nas séries brasileiras de “Tex”, “Júlia”, “Mágico Vento” e “Zagor”. Também chegou a escrever para as revistas italianas e colaborar com os sites uBC e com a página da editora Bonelli. Nada mal para o garoto que só queria brincar com arco e flecha.
Notas e fontes —
Ezequiel Guimarães, “Mundo dos Super-Heróis” n° 33, 2012.
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Adicionado por
Lucas Lins
em 18/03/2007 09:28:00
Editado por
Antônio Luiz Ribeiro
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