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José Alberto



País de nascimento: Brasil
1949
1996

Lista de revistas com trabalhos de José Alberto
Veja lista detalhada dos trabalhos


Quadrinhista da revista "Mad" brasileira. Não confundir com o José Alberto Lovetro, o “Jal”.

José Alberto de Lima Campos se notabilizou por seu trabalho na “Mad”, de 1977 a 1982 e de 1984 até a sua morte. Além de escrever artigos diversos e roteiros de HQs, também foi subeditor da revista e cocriador, junto com o editor Otacílio “Ota” d’Assunção Barros e Sylvio Abreu, de personagens que povoaram as seções de cartas da revista, como Jacques Rebostais, Janjão Botelho, as irmãs Pitulho, Lulu Toscano, Sai Chi Chi e Baghanna Nammarikah. Ota usava os personagens em seus “redatoriais” e, eventualmente, nos editoriais. Já José Alberto os aproveitava para responder às cartas dos leitores.

O homossexual franco-brasileiro Rebostais misturava francês com português e morreu em 1986, supostamente vitimado pela epidemia de Aids da época. Já Janjão Botelho Pinto tinha maus modos e era dono de respostas grosseiras. Apesar disso, era um dos personagens preferidos dos leitores da “Mad”. Foi preso duas vezes. A primeira, no final de 1986, foi por posse e consumo de drogas, perturbação da ordem, atentado ao pudor e desacato à autoridade. Foi solto após pagamento de fiança. Já a segunda foi na China, em 1991, por tentar contrabandear eletroeletrônicos para o Brasil. Janjão estava num suposto intercâmbio com a recém lançada edição chinesa, de onde veio Sai Chi Chi para a “Mad” brasileira. Chi escrevia “com sotaque”, trocando o “r” das palavras por “l”, e encerrava as suas respostas com “Chinês!”.

Alisse, Adeláide e Adaljiza Pitulho eram herdeiras do Banco Pitulho, administrado por Miguéu e Manoéu Pitulho. Por serem ricas, achavam que não precisavam de escola — por isso escreviam tudo errado. A família Pitulho fugiu do país quando o governo federal decretou a liquidação extrajudicial do banco.

Lulu Toscano da Silva Júnior era semialfabetizado e especializado em quebrar galhos e consertar bicicletas. Foi inspirado em Luiz Cláudio Toscano, funcionário da Editora Record. Sri Bagwan Baghnanna Nammarikah era um guru vindo do Tibete. Passava os seus ensinamentos em sânscrito, única língua que dominava. Para ser compreendido, precisava de um intérprete — ninguém menos que Janjão Botelho, convertido ao budismo. (ALR e RGVieira)





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  • Antônio Luiz Ribeiro
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    Antônio Luiz Ribeiro
    em 04/07/2008 15:55:00