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Hilton James Kutscka



28 de abril de 1947

Lista de revistas com trabalhos de Hilton James Kutscka
Veja lista detalhada dos trabalhos


Hilton James Kutscka, autor de quadrinhos, escritor e publicitário é gaúcho, descendente de poloneses, surgiu universo em que habita a maior parte do tempo em 1947 na cidade de Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul. Cidadão da conturbada cidade de São Paulo desde os dez anos , ele, assim como os demais paulistanos, sabem como é cansativo e estressante enfrentar a rotina e percalços dessa cidade. Por isso, Kutscka brinca que ,“ realidade em demasia mata. Todos precisamos de uma dose diária de fantasia , meus livros, contos e quadrinhos procuram ser essa pílula que permite intervalo para a navegação na maionese.”, um momento (ou momentos) para ausentar-se da realidade e afastar-se dos noticiários. “minhas histórias são exatamente essa pílula”, esclarece em poucas palavras. Segundo ele, as histórias em quadrinhos proporcionam uma satisfação imediata, o que permite uma leitura dinâmica e sempre instigante.

É autor da Saga Amazing Muchachas ( em seis edições ) ilustrada por Hector Gómez Alísio seu parceiro de longa data . Infelizmente o Editor deixou o trabalho ( como tantos outros em nosso país) parar no segundo volume por problemas de distribuição.

Para a revista Heavy Metal criou uma fantasia alucinante “ A verdadeira história do assassinato de PC Farias” também ilustrada por Hector.

A convite criou também para o departamento de Cultura do Estado de São Paulo uma pequena obra critica chamada “ Brazil Runner” onde em um futuro distante um caçador de andróides corruptos que assumiram postos públicos, os elimina em Brasília

Criou também os ainda inéditos Mano, Bro e Peter Bull com ilustrações do Osney.
Trata-se de uma tira de humor sobre hábitos juvenis.

Hilton é publicitário e já trabalhou em vários países atendendo algumas das maiores contas internacionais, como: Ford, Nestlé, Unilever, Adams entre outras.

São de sua autoria os seguintes livros: Lail-Ah “ O divórcio de Deus “ Vidas “ Diversão Mortal” e Casa dos Mortos “ contos do dia 33 sendo este último definido como leitura de diversão, as histórias de cada conto, 15 no total, mesclam realidade e ficção. Personagens, às vezes fantasiosos, às vezes reais e tramas que fazem sentir medo, “frio na barriga”, e, ao mesmo tempo, que possuem uma certa dose de humor negro e sensualidade, tecem os caminhos que definem o estilo narrativo do autor. As descrições em detalhes, tanto de ambientes e objetos, como dos personagens, criam a imagem perfeita do que está se passando em cada cenário; um dado relevante para que as emoções venham à pele.



O próprio título do livro – Contos do Dia 33 – traz, implícito, a total permissão de fantasiar. “Escrever sem fronteiras é o que dá asas à imaginação. Assim como o dia 33, as histórias também não irreais; e nesse universo tudo pode acontecer”, explica o autor.



Diante de tanta “irrealidade”, Kutscka esclarece que nem tudo é ficção. Sua experiência de vida e profissional, como diretor publicitário de uma das maiores agências de propaganda do mundo, lhe permitiu viajar e conhecer lugares e pessoas incríveis. Nas entrelinhas de uma trama repleta de fantasia, há pitadas de realidade, vivenciadas na pele pelo escritor. Cidades, países, restaurantes e experiências geográficas são reais. No conto, “O circo chegou à cidade”, tudo se passa na pequena Marcelino Ramos, cidade Natal de Kutscka. Já no “Pulo do Sapo”, a casa que aparece no quadro é o atual refúgio do escritor na “vida real”: sua casa de campo.



O título do livro, “A Casa dos Mortos”, é o primeiro dos contos; o preferido do autor.

Foi inspirado num sonho de Kutscka, que mistura fantasmas, um casarão abandonado e personagens do século XIX.

Nos quadrinhos (que coleciona desde a infância ) tem admiração especial por escritores como Warren Ellis, Neil Gaiman , Frank Miller,Vinícius de Moraes e Kurt Vonnegut.





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    em 05/03/2007 00:00:00