Vertigo: Além do Limiar


Evaldo de Oliveira



País de nascimento: Brasil
1938
16 de agosto de 2007

Lista de revistas com trabalhos de Evaldo de Oliveira
Veja lista detalhada dos trabalhos


Desenhista potiguar, natural de Areia Branca. Nos anos 50, José Evaldo de Oliveira participou em Natal do Teatro Experimental de Amadores, que tinha à frente os dramaturgos Meira Pires e Sandoval Wanderley.

Descobriu a paixão pelas artes gráficas ainda jovem, tendo sido premiado em segundo lugar numa exposição coletiva em Natal, quando tinha apenas 15 anos, com uma pintura a óleo.

Em 1960, pensando em se dedicar exclusivamente às artes gráficas, Evaldo mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá, foi trabalhar na Rio Gráfica Editora (RGE), das Organizações Globo.

Naquela época, assumiu um personagem ao qual ficaria ligado por muito tempo: o Recruta Zero. Quando a matriz americana parou de produzir os quadrinhos do conhecido soldado gaiato, Evaldo assumiu os roteiros e desenhos da série, ficando à frente do título por 20 anos. Além desses títulos, desenhou personagens como o Cavaleiro Negro e Flecha Ligeira (no gênero western), Lobisomem e Drácula (terror, tendo assinado inclusive várias capas da revista “Kripta”, título antológico do terror nacional ).

Ilustrou também capas de publicações como “X-9” (policial), “Querida, e “Contos de Amor”. Nos anos 80, passou a colaborar com as editoras Abril e Bloch, desenhando e roteirizando para diferentes títulos, como “Urtigão” (da Disney), “Os Trapalhões”, “Gugu Liberato” e outras.

Evaldo permaneceu no Rio até 87, quando se aposentou e voltou a morar em Natal. Lá, passou a trabalhar, primeiro, no mercado publicitário, como ilustrador na Agência Garra. “Nessa época, os layouts dos anúncios eram feitos à mão. Então as agências contratavam os ilustradores para fazerem esse serviço, para esboçar as fotos. Eram profissionais muito importantes”, diz o publicitário Marcelo Mariz.

Com a chegada da informática, o ilustrador foi perdendo espaço nas agências. Evaldo então voltou às redações para trabalhar no vespertino “Jornal de Hoje”, como chargista.

Morreu de ataque cardíaco quando se preparava para sofrer uma cirurgia para a amputação de uma perna. Nos últimos meses, mesmo doente, mantinha a charge no “Jornal de Hoje” publicada diariamente.

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Evaldo de Oliveira


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  • Antônio Luiz Ribeiro
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    Antônio Luiz Ribeiro
    em 09/03/2008 15:06:00