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Carlos Trillo



País de nascimento: Argentina
1 de maio de 1943
7 de maio de 2011

Lista de revistas com trabalhos de Carlos Trillo
Veja lista detalhada dos trabalhos


Nascido em 1943 em Buenos Aires, Carlos Trillo publica pela primeira vez na revista Misterix, em 1963, em parceria com o ilustrador José Caramuta, trabalhando nos anos seguintes com textos humorísticos e redação publicitária.

Em 1973 funda a Editorial Finisterre, juntamente com Guilherme Saccomanno e Carlos Marcucci, onde escreve textos sob pseudônimos diversos, para parecer que se tratam de vários autores estrangeiros. Entre as obras dessa época está Círculo Mortal (sob o pseudônimo Lester Millard), que anos depois vem a ser a base para o roteiro do quadrinho Light & Bold, ilustrado por Jordi Bernet. Em 1974 publica na revista Mengano o primeiro capítulo de Un Tal Daneri – os demais capítulos são publicados na revista Linus – sua primeira parceria com Alberto Breccia e que vem a ser seu primeiro trabalho publicado na Europa. Em 1975, no Clárin, publica a primeira tira de El Loco Chaves, iniciando uma longeva parceria com Horácio Altuna.

Em 1976 inicia a publicação de Ninguém, para a Tit-Bits, da Editorial Récord, ilustrada por Alberto Breccia e trazida pela primeira vez ao Brasil pela Editora Trem Fantasma. No ano seguinte, publica o primeiro capítulo de Alvar Mayor, com ilustrações de Enrique Breccia. Em 1979 recebeu dois Prêmios por estes dois trabalhos com os Breccia: o Prêmio Yellow Kid de melhor roteirista no Festival de Lucca/Itália, e o Prêmio Gran Guinigi, também na Itália, de melhor artista internacional.

Entre 1979 e 1983 realiza uma vasta produção, tendo como principais parceiros Domingos Mandrafina, Alberto Breccia e Horacio Altuna, consolidando-se como um dos mais importantes roteirista de sua época. Em 1984 publica Custer, seu primeiro trabalho em parceria com o catalão Jordi Bernet, mesmo ano em que recebe o Prêmio de Melhor Roteirista no Salón Internacional del Comic de Barcelona, por Las puertitas del Sr. López, obra com desenhos de Horacio Altuna.

Em 1989 dá início à publicação de Fulù, desenhada por Eduardo Risso, com quem divide uma extensa obra, com títulos como Bolita, Chicanos, Bordeline, entre outros. Nos anos 1990 e 2000 direciona sua carreira especialmente ao mercado editorial europeu (italiano e franco-belga), o que não o impede de, em 1998, participar ativamente da segunda fase da revista argentina, Fierro, trazendo para suas páginas obras inéditas e grandes êxitos já publicados na Europa. Neste mesmo ano é premiado no Festival de Angoulème/França pelo roteiro de A Grande Farsa, prêmio que se repete em 2009 com A Herança do Coronel, ilustrada por Lucas Varela, obra que também é galardoada em 2010 no Festival de Lucca/Itália.

Carlos Trillo, um dos mais importantes roteiristas que os quadrinhos já tiveram, falece em Londres em 07 de maio de 2011.


Carlos Trillo

Personagens criados por Carlos Trillo (5)


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