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Arturo Del Castillo



País de nascimento: Chile
24 de agosto de 1925
5 de dezembro de 1992

Lista de revistas com trabalhos de Arturo Del Castillo
Veja lista detalhada dos trabalhos


Arturo del Castillo é unanimemente considerado um dos grandes mestres dos quadrinhos, tendo nascido no Chile em 1925, vindo a falecer em 1992 em Buenos Aires. O seu desenho minucioso, de grande rigor técnico, tanto na figura humana como nos cenários e na reconstituição de época deu-lhe uma projeção internacional, muito para além da produção argentina, país onde desenvolveu a sua obra e para onde se deslocou em 1948, muito embora desenhasse para publicações européias, sobretudo inglesas (para a editora Fleetway), espanholas e italianas.

Algumas das obras mais conhecidas de Castillo são sobretudo aquelas cuja ação decorre no Oeste norte-americano, sobretudo “Randall The Killer”, que começou a desenhar em 1957 para uma revista argentina intitulada “Hora Cero”, com argumento de Héctor Germán Oesterheld, ou a revista “Skorpio”.

Castillo criou ainda muitos outros personagens, como “Ringo” (para a revista britânica “Top Spot”), “Dan Dakota — Lone Gun” (para revista britânica “Ranger”), “Garret” (1962 — com argumento de Ray Collins, pseudônimo do escritor argentino Eugenio Zappietro), “Kendall” (xerife de Dodge City) e “Larrigan”.

“Garret”, “Larrigan”, “Randall” e “Ralph Kendall” são produtos de muita confusão entre editores e historiadores estrangeiros. Devido ao estilo imutável do desenhista, freqüentemente uma obra é confundida com outra. Apenas um exemplo: no livro “Comics of the American West”, de Maurice Horn, para ilustrar um comentário sobre “Randall” e Castillo, aparece um quadrinho de “Ralph Kendall” como sendo de “Randall”.

A precisão do trabalho de Castillo e o seu traço fino a caneta também deram origem a diversas versões de HQs inspiradas nas obras de Alexandre Dumas, de que vale a pena destacar “O Homem da Máscara de Ferro” e, com o seu irmão, Jorge Pérez del Castillo, a versão das biografias de Pancho Villa e Emiliano Zapata. Em 1979 é premiado na Bienal Internacional de Córdoba e, em 1980, venceu o prémio Yellow Kid no Festival de Lucca.


Notas e fontes —
http://quadradinhos.blogspot.com/
Luiz Antônio Sampaio



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