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Ana Paula Maia



dezembro de 1977

Lista de revistas com trabalhos de Ana Paula Maia
Veja lista detalhada dos trabalhos


É uma escritora brasileira.

Na adolescência, estudou teatro na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras) e teve uma banda de punk rock, cujo tempo era dividido com a escola. Aos 18 anos abandonou o estilo de vida adolescente, a banda, tornou-se Protestante e entrou para a faculdade de Ciência da Computação. Escreveu o roteiro do curta-metragem O entregador de pizza (2001), que foi filmado, mas nunca finalizado. O projeto do curta-metragem nasceu quando já fazia sua segunda faculdade, Comunicação Social. Foi co-autora (com Mauro Santa Cecília e Ricardo Petraglia) do monólogo teatral O rei dos escombros, montado em 2003 por Moacyr Chaves. Seu primeiro romance, O habitante das falhas subterrâneas, foi publicado em 2003. Esses foram seus primeiros passos, e após a publicação do primeiro romance, segue dedicando-se, na maior parte do tempo, a literatura.

É autora da trilogia A saga dos brutos, iniciada com as novelas Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos e O trabalho sujo dos outros (publicadas em volume único) e concluída com o romance Carvão animal.

Influenciada por Dostoievsky, pelo cinema de Quentin Tarantino, irmãos Cohen e Sergio Leone; e por leituras de obras filosóficas como os diálogos de Platão, Schopenhauer e textos teatrais de Nelson Rodrigues (principalmente no período em que estudou na CAL - Casa de Artes de Laranjeiras - por um período de seis meses) Os personagens de Ana Paula Maia carregam em si uma essência de maldade e fraternidade elevados em potência máxima ao longo de suas narrativas. O belo e o imperfeito ganham novas dimensões em sua literatura.

Os personagens que permeiam o universo literário da autora são extraídos da realidade, porém, recebem uma roupagem e tratamentos que torna o cotidiano muitas vezes ignorado, com seus protagonistas invisíveis para a maioria das pessoas, em espetáculo do estranhamento. A literatura brasileira contemporânea não atentava para o homem comum, representativo em toda parte, o homem comum, trabalhador que é marginalizado, não por ser bandido, mas por exercer certas tarefas que o tornam inferior. A relação do homem com o trabalho, a moldagem do caráter pelas atividades diárias e a inferiorização do homem pelo trabalho que exerce são pontos importantes do universo da autora.





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  • Cristiano Carneiro
  • Adicionado por
    Cristiano Carneiro
    em 06/12/2013 09:10:00