Albert Uderzo

País de nascimento: França
★ 25 de abril de 1927
✝ 24 de março de 2020

Lista de revistas com trabalhos de Albert Uderzo

Veja lista detalhada dos trabalhos

Trabalhos	Total
Arte	81
Cores	9
Desenho	127
História	1
Roteiro	7
Texto	18
Capa: Arte	53
Capa: Cores	25
Capa: Desenho	6

Um dos criadores de “Asterix”, juntamente com René Goscinny (este falecido em 1977). Goscinny ficava com o roteiro das HQs e Uderzo era o desenhista. Com a morte do parceiro, Uderzo deu continuação às histórias de “Asterix”.

Alguns críticos de quadrinhos não aprovaram essa atitude, mas a maioria dos fãs não se importou em ter Uderzo continuando as aventuras. Na verdade Asterix se tornou uma marca milionária depois da morte de Goscinny, quando Uderzo demonstrou ser igualmente ótimo nos desenhos financeiros.

Uderzo nasceu numa cidadezinha a 20 quilômetros de Reims, na região chamada Champagne. Começou nos quadrinhos com 13 anos, em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele entrou numa pequena editora em Paris para aprender noções de perspectiva. Após a Guerra, começou a trabalhar com desenho animado e, mais tarde, com quadrinhos.

Foi o desenhista de HQ em estilo realista, “Bill Blanchart”, novamente com roteiro de Goscinny, em 1967.

Já na velhice, Uderzo vendeu os direitos de Asterix para a editora Hachette. Pagou um preço alto por isso. Enfrentou uma batalha jurídica com a sua filha, Sylvie. Ela não queria que a Hachette adquirisse os direitos de Asterix e publicasse álbuns feitos por terceiros (hoje as aventuras do herói gaulês são feitas por Jean-Yves Ferri e Didier Conrad), relutou em vender sua parte e, depois de várias altercações judiciais, recentemente acusou ex-assessores de Uderzo de o terem manipulado, aproveitando-se da idade provecta do ilustrador.

A última obra, “A filha de Vercingétorix”, dirigida por Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, foi lançada em outubro de 2019, para celebrar o 60º aniversário da primeira edição.

Ele morreu aos 92 anos. A família do desenhista anunciou o falecimento, em Neuilly-sur-Seine, na região parisiense. "Albert Uderzo morreu dormindo em sua casa, em Neuilly, de um ataque cardíaco não relacionado ao coronavírus. Ele estava muito cansado há várias semanas", disse seu genro Bernard de Choisy.