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Dartagnan



Nome: Charles de Batz-Castelmore
Licenciador: Personagem Real
Criado por: Alexandre Dumas

Lista de revistas com participação de Dartagnan

Charles de Batz-Castelmore, conde de Artagnan, [1611-1673] foi um militar francês, o qual serviu ao Rei Luís XIV [1638-1715] como capitão dos Mosqueteiros da Guarda. D'Artagnan é considerado o quarto mosqueteiro, já que os três seriam Athos, Porthos e Aramis. Proveniente da Gasconha, chegou a Paris com o ideal de uma nova vida e acabou por se envolver em uma série de aventuras. Alistou-se nos Cadetes da Guarda Francesa. M. de Tréville, capitão da Companhia dos Mosqueteiros do Rei, o qual colocou-o na "Companhia des Essarts" da Guarda Francesa locada em Fontainebleau. Sua entrada nos Mosqueteiros, com a proteção do ministro Mazarino, data de 1644, junto com a de seu amigo François de Montlezun, Senhor de Besmaux, futuro governador da Bastilha.

A Companhia dos Mosqueteiros foi dissolvida por Mazarin em 1646. O Cardeal encarregou d'Artagnan, durante a Fronda, de um certo número de missões junto aos chefes militares. Luís XIV dedicou-lhe toda a sua confiança, encarregou-o de numerosas missões às quais exigiam diligência e discrição. Quando do exílio de Mazarino em Brühl, em 1651, d'Artagnan acompanhou o ministro. Sua fidelidade foi recompensada: em 1652, d'Artagnan foi tenente da Guarda Francesa; em 1655, por 80.000 libras, o cargo de capitão, graças ao dinheiro emprestado por partidários fiéis a Mazarino, notadamente Colbert, então em início de carreira. Em 1657, a Primeira Companhia dos Mosqueteiros, foi reconstituída. D'Artagnan tornou-se membro, com a divisa de subtenente, mas, na verdade, foi o verdadeiro comandante da companhia. Em 1659, d'Artagnan casou-se com Charlotte-Anne de Chancelay, com quem teve duas filhas.

Eles se separam em 1665. Em 1667, tornou-se capitão-tenente da Primeira Companhia dos Mosqueteiros. Em cinco de setembro de 1661, o Rei confiou a d'Artagnan a delicada missão de prender Nicolas Fouquet. Iniciou-se um longo período durante o qual o mosqueteiro, transformado em carcereiro, acompanhou o prisioneiro em sucessivas prisões. D'Artagnan tornou-se governador da cidade de Lille, conquistada pela França em 1667. Este governador, impopular, só pensava em voltar ao campo de batalha.

A ocasião se apresentou quando Luís XIV declarou a Guerra da Holanda contra as Províncias Unidas, em 1672. Nela, d'Artagnan encontrou a morte, em 1673, quando do cerco de Maastricht, com uma bala de mosquete na garganta. Todavia, a historiadora Odile Bordaz acredita ter localizado a tumba de d'Artagnan na Igreja de São Pedro e São Paulo de Wolder, próxima a Maastricht. É, com efeito, nesta cidade que Luís XIV e seus mosqueteiros haviam se estabelecido e é de lá que d'Artagnan e seus homens partiram para o assalto às muralhas da cidade onde o mosqueteiro foi morto. Naquela época, os oficiais mortos em combate eram enterrados na igreja mais próxima.

D'ARTAGNAN E A LITERATURA!

Do verdadeiro d'Artagnan pouco existe senão um retrato sem autenticidade comprovada, e "Memórias", onde o verdadeiro mistura-se com o falso, aparecidas em 1700, ou seja, 27 anos após sua morte. Alexandre Dumas descobriu por sua vez a vida de d'Artagnan através dessas memórias. Em junho de 1843, de passagem por Marselha, na casa de seu amigo Joseph Méry, Dumas, ao fuçar os volumes de sua rica biblioteca, pegou emprestado o livro, o qual jamais devolveu Ele ficou entusiasmado com o personagem e fez da obra o livro seu livro de cabeceira e nela Inspirou-se para a redação de sua célebre trilogia: Os Três Mosqueteiros (1844), Vinte Anos Depois (1845) e O Visconde de Bragelonne (1847).

A realidade histórica não é sua maior preocupação, já que em "Os Três Mosqueteiros" Dumas avança a ação em quinze anos (d'Artagnan participa assim do Cerco de La Rochelle), opõe Luís XIII de França a Richelieu e inventa o personagem de Milady de Winter assim como uma ligação de Ana d'Áustria com George Villiers, 1.° Duque de Buckingham. Em "Vinte Anos Depois", d'Artagnan assiste à Fronda e tenta com seus três amigos, Athos,Porthos e Aramis, salvar Carlos I da Inglaterra. No início de "O Visconde de Bragelonne", não convencido do valor como Rei do jovem Luís XIV, dÁrtagnan pede demissão do cargo de capitão da guarda.

É responsável pela Restauração no trono da Inglaterra de Carlos II. Luís XIV chama-o de volta para perto de si e d'Artagnan reassume suas funções. No término do romance, se convence que Luís XIV tornou-se um grande rei. O último volume da trilogia coloca em cena, de forma romanceada, a prisão de Fouquet por d'Artagnan. O mosqueteiro intervém igualmente no caso do Homem da Máscara de Ferro (1847).

O romance termina com a morte de d'Artagnan pela artilharia inimiga no momento em que recebe seu bastão de Marechal de França (na verdade, um detalhe fictício). Na sequência, d'Artagnan tornou-se um dos personagens mais recorrentes da história do Cinema. Seu personagem aparece também brevemente em "Cyrano de Bergerac" de Edmond Rostand (1898).

FONTE:
https://pt.wikipedia

Dartagnan


Grupos
  • Mosqueteiros



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