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A Trajetória dos Mangás no Brasil - Dos Pioneiros à Consolidação do Gênero no Mercado Nacional/2023

Daniel Furtado e Guilherme Faria


No final da década de 1950, surgiram no Brasil os primeiros artistas de quadrinhos, influenciados pelo estilo dos mangás japoneses. No entanto, eles tiveram que adaptar seu estilo para algo mais próximo dos quadrinhos norte-americanos devido à falta de espaço. Minami Keizi e Claudio Seto foram alguns dos primeiros artistas nikkeis a se destacarem no mercado brasileiro de quadrinhos. Na metade da década de 1960, Minami Keizi fundou a Editora Edrel, que lançou diversos artistas nikkeis, como Claudio Seto, os irmãos Paulo e Roberto Fukue e Fernando Ikoma. Desde então, os mangás se tornaram populares no Brasil.
Títulos como Akira, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco conquistaram uma legião de fãs no país. Em 2001, foram lançados 87 mangás no Brasil, enquanto em 2022 esse número subiu para 553, um aumento de impressionantes 636,7% nesse período. Este trabalho de conclusão no formato de um

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