Títulos publicados pela Marvel Comics A editora tem
5552 títulos cadastrados no site, somando
53996 edições no total.
País: Estados Unidos da América
A Marvel Comics é uma das maiores editoras de quadrinhos do mundo e um dos nomes mais influentes da cultura pop. Suas raízes remontam a 1939, quando Martin Goodman fundou a Timely Publications em Nova York, no contexto do início da Era de Ouro dos quadrinhos. A primeira publicação da empresa foi Marvel Comics #1 (outubro de 1939), que apresentou dois personagens marcantes: o androide Tocha Humana (criado por Carl Burgos) e o anti-herói aquático Namor, o Príncipe Submarino (de Bill Everett). A revista vendeu aproximadamente 900 mil exemplares, um sucesso expressivo para a época.
Durante os anos 1940, a Timely entrou no embalo da Segunda Guerra Mundial, criando personagens patrióticos como Capitão América (Joe Simon e Jack Kirby, 1941), que estreou em Captain America Comics #1 com a icônica capa mostrando o herói socando Adolf Hitler. A revista vendeu quase um milhão de cópias na estreia. Com o fim da guerra, as vendas de quadrinhos de super-heróis caíram, levando a editora a diversificar títulos para gêneros como faroeste, romance e terror.
Nos anos 1950, a Timely se transformou em Atlas Comics, mas o verdadeiro salto veio no início dos anos 1960. Sob a direção editorial de Stan Lee, ao lado de artistas visionários como Jack Kirby, Steve Ditko, Don Heck e John Romita Sr., a empresa adotou o nome Marvel Comics e reformulou o gênero de super-heróis. A nova fórmula: personagens com poderes extraordinários, mas com problemas humanos e falhas reais.
O marco dessa revolução foi a criação do Quarteto Fantástico em 1961 (Fantastic Four #1), seguido por ícones como Homem-Aranha, Hulk, Thor, Homem de Ferro, Doutor Estranho, X-Men, Pantera Negra e os Vingadores. Esse período ficou conhecido como a Era de Prata da Marvel, solidificando a marca como “A Casa das Ideias”.
Durante as décadas de 1970 e 1980, a Marvel ampliou seu leque com histórias mais maduras e ousadas, explorando temas sociais e políticos. Personagens como Wolverine, Justiceiro, Elektra e Venom ganharam destaque. Minisséries marcantes, como A Morte de Gwen Stacy, A Saga da Fênix Negra e Guerras Secretas (1984), estabeleceram recordes de vendas. Guerras Secretas #1 vendeu mais de 750 mil cópias, influenciando eventos crossovers que se tornariam comuns.
Nos anos 1990, a Marvel viveu um boom de vendas impulsionado por capas variantes, colecionismo e a popularidade de heróis como X-Men e Homem-Aranha. A HQ X-Men #1 (1991), de Chris Claremont e Jim Lee, vendeu cerca de 8,1 milhões de cópias, sendo até hoje a HQ mais vendida da história. Porém, o mercado sofreu um colapso em meados da década, levando a Marvel à falência em 1996. A empresa se reergueu apostando em novos formatos, como o selo Marvel Knights (1998) e histórias mais sombrias, além de licenciar personagens para filmes (Blade, X-Men, Homem-Aranha).
Em 2008, a Marvel deu início ao Marvel Cinematic Universe (MCU) com Homem de Ferro, um projeto ambicioso que integrava suas produções cinematográficas. O sucesso estrondoso culminou em filmes como Os Vingadores (2012), Pantera Negra (2018) e Vingadores: Ultimato (2019) — este último arrecadou US$ 2,79 bilhões, tornando-se por um tempo o filme de maior bilheteria da história. Em 2009, a The Walt Disney Company adquiriu a Marvel Entertainment por cerca de US$ 4 bilhões, ampliando seu alcance global.
A Marvel publica atualmente milhares de títulos, incluindo HQs, graphic novels e edições digitais, além de expandir seu universo
www.marvel.com/