Entrar
Cadastre-se
Tudo
Título
Título estrangeiro
Editora
Editora estrangeira
Artista
Personagem
História
Arco de história
Licenciador
Usuário
Coleção
Busca avançada
Menu
Títulos
▼
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Títulos estrangeiros
Adicionar título
Adicionar título estrangeiro
Lançamentos
Editoras
▼
Editoras estrangeiras
Editoras estrangeiras
Artistas
Personagens
Usuários
▼
Coleções
Coleções
Monografias
Blog
Contato
$
(57)
A
(2920)
B
(2628)
C
(3932)
D
(2797)
E
(1435)
F
(1430)
G
(2018)
H
(1546)
I
(791)
J
(2120)
K
(1284)
L
(1873)
M
(3740)
N
(1037)
O
(749)
P
(2513)
Q
(182)
R
(2195)
S
(3915)
T
(2635)
U
(304)
V
(916)
W
(509)
X
(280)
Y
(253)
Z
(606)
Mylar, O Homem Mistério
Nome original:
Mylar
Licenciador:
Estúdio D-Arte Ltda
Criado por:
Eugenio Colonnese
,
Luiz Merí Quevedo - ‘Luís Merí’
Lista de revistas com participação de Mylar, O Homem Mistério
O ano de 1967 foi importante para o Estúdio D’Arte do argentino Rodolfo Zalla e do italiano Eugênio Colonnese. Foi quando produziram três novos super-heróis: "Escorpião", "Superargo" e... "Mylar".
"Mylar" é um extra-terrestre durão, misterioso e muito poderoso surgido em maio daquele ano. E, como se não bastasse, teve a sorte de ter Colonnese como desenhista. Seu traço limpo, bonito e correto anatomicamente, sempre fez dele um dos desenhistas preferidos dos leitores, geralmente preconceituosos em relação a artistas locais. Já os roteiros, ficaram por conta de Luiz (Meri) Quevedo.
O protagonista, também conhecido como “O Homem Mistério”, chegou à Terra em um disco voador (que também funcionava como seu laboratório/QG) que aterrizou e ocultou nos penhascos da Ilha de Fernando de Noronha. Sua missão, fazer pesquisas e observações na Terra. De quebra, demonstrar aos terrestres os benefícios da “união e a justiça para o desenvolvimento de um povo”. Sua preocupação era legítima: em suas viagens, "Mylar" visitou planetas semelhantes à Terra, destruídos totalmente por guerras (a história se passa um ano após a Crise dos Mísseis Cubanos, que quase detonou o globo).
Apesar de ser fisicamente superior aos terrestres, "Mylar" não tinha nenhum super-poder, contava com seu Cinturão Atômico, peça que lhe permitia, entre outras coisas, voar como o Superman.
O uniforme do "Mylar", vermelho com uma elipse de um raio no peitoral, lembrava o "Flash" americano. O herói usava também uma máscara cobrindo todo o rosto e, mesmo sem ela, sua face nunca se revelava ao leitor, o que lhe dava um ar misterioso – que aterrorizava os bandidos e estimulava as fantasias sexuais das mocinhas ("Mylar" chegou a comer pelo menos duas delas).
A nova HQ fez logo sucesso, principalmente por causa do visual das histórias. Os roteiros não eram lá grande coisa: um pouco ufanistas, com verborragia e, pior, repleto de erros de português. O que valia mesmo eram os incríveis desenhos de Colonnese. E Meri dava a impressão de ter se arrependido de pousar "Mylar" no Brasil. Por isso, as histórias muitas vezes se passavam nos Estados Unidos e até em outros planetas.
"Mylar", apesar do sucesso, deixou de circular no nº 8, em 1968 (julho, provavelmente) devido á recusa dos editores em devolverem os originais ao artista. Desgostoso, Colonnese decidiu não desenhar mais para a editora Taika. Para piorar a situação, seus desenhos se perderam numa enchente que invadiu a editora, juntos com os de outros artistas.
"Mylar" é daqueles heróis que deixaram saudades. Após o cancelamento, muitos leitores pediram a sua volta. Em 1970, quando Colonnese trabalhava para a EBAL, os fãs pediram para a editora continuar com a saga do herói. Seria, afinal, uma boa oportunidade da editora iniciar seu próprio universo de super-heróis, já que ela publicava, há algum tempo, com sucesso, o "Judoka". Contudo, a EBAL, com sua tradicional visão empresarial jurássica, negou o pedido, alegando que o desenhista estava “muito ocupado” produzindo "A Independênciado Brasil", "A Libertação dos Escravos" e outras bobagens ufanistas da editora. É por essas e outras que a EBAL acabou indo para o buraco.
Somente em 1991 é que "Mylar" foi republicado, pelo CLUQ (Clube dos Quadrinhos), dos Editores Independentes associados.
- Antônio Luiz Ribeiro
(de um texto publicado pelo autor nos anos 90, no fanzine "Zona Total")
Relate algum problema encontrado nesse personagem
Adicionado por
Antônio Luiz Ribeiro
em 27/09/2008 18:24:00
Editado por
zurgk
,
Antônio Luiz Ribeiro
|
Ver outras contribuições
Please enable JavaScript to view the
comments powered by Disqus.
.
*